segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O homem vai extinguir A sua própria espécie





O homem vai extinguir
A sua própria espécie

Nosso Deus criou o mundo
Muito belo de se ver
segundo aborda Gêneses
Basta apenas você ler
O livro da criação
A bíblia vai descrever

Criou ele  a natureza
Com bastante perfeição
Matas lagos e florestas
Bosques rios e ribeirão
Uma fauna exuberante
Pra nossa observação

Fez os belos passarinhos
Para a vida alegrar
Cantar belas melodias
Pra o homem escutar
Outros com bela plumagem
Que são lindas de olhar

Fez as lindas borboletas
Que faz polinização
O pequeno beija- flor
Que tem a mesma missão
O inseto vaga- lume
Que tem iluminação

As baleias e golfinhos
Arraia e tubarão
O linguado e sauna
O guiné e o pavão
Abelhas, préas, formigas
Andorinha e gavião

São milhares de espécies
Tudo isto em harmonia
Cada qual tem sua função
Seja noite ou seja dia
Tudo de forma perfeita
Com bastante maestria

A cadeia alimentar
O seu ciclo é perfeito
Se avaliar amigo
Não encontra um defeito
Também o ciclo da vida
Funciona deste jeito

Agora eu lhe pergunto
Responda esta parada
Como a água de coco
Lá dentro foi colocada?
Explique bem direitinho
Tire a dúvida camarada!

Quem ensinou João de barro
Na vida ser arquiteto
As pequenas andorinhas
Voarem no rumo certo
O lambu fazer o ninho
Em local muito discreto

O sapo saber a hora
Ideal pra procriar
Quando chega o inverno
Começa acasalar
Pros girinos eclodirem
E ter água pra nadar

E o tal camaleão
Quem ensinou camuflar?
Se pintar no ambiente
Pra ninguém lhe encontrar
Mudando seu pigmento
Para a presa não notar

Quem ensinou as abelhas
O mel assim fabricar?
Fazer uma bela coméia
Difícil de arquitetar
Os produtos que elas fazem
Ninguém sabe imitar


Espero suas respostas
Pois eu quero aprender
Se você também não sabe
Isto eu vou entender
A natura tem mistérios
Que podemos perceber

Outra coisa te pergunto
Quanto foi que Deus cobrou?
Por toda esta riqueza
Que na terra ele deixou
Tudo isto foi de graça
Mas o homem se apossou!

Vou voltando para o tema
Que é muito importante
O homem esta destruindo
De forma impressionante
Fauna, flora e também
O seu próprio semelhante

Maltrataram nossos índios
Com a triste ambição
Tomaram as suas terras
Jogaram na escravidão
Devastaram suas matas
Sem nenhuma permissão

Poluíram rios e mares
Continuam a poluir
Muitos animais aquáticos
Começam se extinguir
Mais o homem egoísta
No erro vai persistir

Pois só pensam em lucrar
E tirar grande proveito
O planeta vem sofrendo
E o homem não tem jeito
Vivendo na ambição
E não muda seu conceito


Poluem o nosso ar
Contamina nosso chão
Devasta nossa floresta
Causa a destruição
Prendem nossos animais
Lavam para extinção

Aterram os manguezais
Pra no lugar construir
Matam nossos caranguejos
Não quer o outro ouvir
A sua própria espécie
O homem vai destruir

Em breve vocês verão
A água vir a faltar
Agente pagar bem caro
Pra nossa sede matar
Então todos vão sentir
Porque devem preservar

Podem rir de minha cara
Dizer que eu endoidei
Pois não vou ligar com isto
O recado sei que dei
Nunca derrubei uma árvore
Ao contrario eu plantei

Peço aos leitores que
Façam uma reflexão
Veja se é pertinente
E se eu tenho razão
Pesquise sobre o tema
E dê sua opnião 

Muitos animais amigo
Estão desaparecendo
As baleias encalhando
E aos poucos vão morrendo
Cada dia que se passa
O mundo vai aquecendo


Tudo por culpa do home
Que só pensa em devastar
Ganhar muito do dinheiro
Cada vez mais enricar
Explorar a natureza
Sem pensar em preservar

Eu queria ver o homem
A natura respeitar
Cuidando bem do planeta
Que é o nosso lugar
Não ferir seu semelhante
Deixar o bem aflorar

Agora eu vou parando
Pois já dei o meu recado
Espero que os leitores
Dos versos tenham gostado
E digam se meu cordel
Desta vez foi aprovado.

Autor: Esperantivo
Orobó, 26 de Novembro de 2008





Sou cálice e car



Sou calice e car

È tamborete cama e mesa
Cadeira de balançar
Quando estou com meu amor  (bis)
Eu sou pedra caliça e car

Eu sou pedra caliça e car
Sou areia sou granito
Sou poeira no infinito
Que o vento leva pro mar

Eu sou pedra caliça e car
Eu sou a força do vento
Sou chuva que cai no rio
E do rio corre pro mar

Eu sou pedra caliça e car
Sou a luz do pirilampo
Sou a larva do vulcão
Que escorre queimando a terra
Difícil de apagar

Eu sou pedra caliça e car
Eu sou a luz no firmamento
Sou a chuva sou o vento
Que a planta vem abalar


Sou pedra caliça e car
Sou plutão sou Afrodite
Os meus versos acredite
Pode a terra abalar


Autores: Paraíba (Manoel de Lima e Esperantivo)

Um foco na natureza

Um foco na natureza
Pelo olhar da fotografia


 A imagem é importante
Desde a antiguidade
As gravuras na parede
Marcando aquela idade
Deixando informações
Para a posteridade

Aristóteles levantou
Sobre isto a teoria
Também no século X
Alhazer lhe descrevia
O processo de imagem
Que antes não conhecia

No ano mil e quinhentos
E vinte e cinco começou
O estudo e pesquisa
E Ângelo continuou
Um físico italiano
Que muito se dedicou

No ano mil e seiscentos
E vinte e cinco surgiu
O Johann Henrich Schulze
A pesquisa prosseguiu
Era um médico alemão
O processo evoluiu

Conseguiu de uma imagem
Uma maior projeção
Continuou o processo
Teve maior duração
Viu do nitrato de prata
Com o sol a reação

Já no século XIX
Tomas Wedg notou
Folhas de plantas ao sol
E algo observou
Sob papel branco e couro
Exposto ele botou

Todas sensibilidades
Da prata e a reação
Silhuetas em negativos
Fez a observação
Mas não era permanente
No momento a projeção

No ano mil e oitocentos
E dezessete surgiu
Evolução nas pesquisas
E o Joseph introduziu
No ano de vinte e dois
A imagem conseguiu

No ano de vinte e seis
Naquele verão se via
Foi tirada com certeza
A primeira fotografia
Da janela de Niepce
Testando a litografia

Foi um método automático
Que o francês pesquisava
Para copiar desenhos
Traços na pedra ficava
Era de litografia
Como ele observava

No ano de vinte e nove
Pesquisas iniciaram
Niepce e Louis Jaques
A isso se dedicaram
E com dez anos depois
O processo assim lançaram

Dagueerreo tipo amigo
No momento utilizado
Placas de ouro e prata
No processo adaptado
Com o tempo ele foi
Sendo aperfeiçoado

E no ano de quarenta
As lentes também criaram
Friedrick e E. John F.
Logo aperfeiçoaram
Também a placa de bromo
Lhe ressensibilizaram

E William Henry Fox
Em quarenta e um lançou
Esse processo calótico
Que assim se adotou
É o mais eficiente
Que a imagem fixou


Com iodeto de prata
Na folha de papel untada
Sendo exposto a luz
Numa câmara fechada
Sendo totalmente escura
Sem abertura pra nada

Usando ácido gálico
Dava a imagem revelada
Com trissulfato de sódio
Resultando um negativo
Na ação realizada

O negativo se deixa
No álcool impreguinado
Até ficar transparente
Como é o desejado
Positivo faz contato
Com papel sensibilizado

Até hoje este processo
É bastante utilizado
O daguerreotipo foi
Sendo aperfeiçoado
Levou a fotogravura
Até hoje adotado

No ano cinquenta e um
Inventou a emulsão
O Frederick Scoot
Éter  e álcool solução
Piroxilina e iodeto


Solúvel em composição

No ano sessenta e quanto
Já foi aperfeiçoado
No ano setenta e um
Deste século citado
As primeiras placas secas
Já estavam no mercado

No ano setenta e quatro
Depois das evoluções
Passaram a ser lavadas
Todas suas emulsões
Em água limpa corrente
Dos sais eliminações


Até o século XX
A nossa fotografia
Era feita em papel filme
Só preto branco havia
Do tempo do lambe lambe
Até nas feiras se via

Veio a tecnologia
E quase tudo mudou
A indústria de filmagens
O colorido encontrou
Foi uma grande revolução
Que para o mundo chegou

Hoje a foto é colorida
Tem máquinas que faz na hora
Tira e revela a foto
Perfeitas e não demora
De paisagens e pessoas
Fragrantes no mundo afora

A foto é melhor maneira
De uma imagem guardar
A nossa memória esquece
O que viu vai apagar
Na foto fica gravada
Pra quando quiser olhar

Nas visitas e passeios
As fotos com os amigos
O acidente de estradas
Situações de perigos
Tempestades naturais
Sem proteção de abrigos

Hoje as boas filmadoras
Em todo canto do mundo
Fotografa e transmite
Não demora um segundo
O fragrante é registrado
Detalhado bem a fundo

Quem faz uma coisa errada
Se a foto registrar
Na polícia ou justiça
Ninguém pode assim negar
Paga pela coisa feita
Não tem como escapar


A história retratada
Aqui em nosso cordel
É a da fotografia
Sua beleza e papel
Mostrando a evolução
De maneira bem fiel

A imagem traz ao homem
Bastante informação
Registra toda a história
Desta civilização
Porque a imagem mexe
A ideia a imaginação

Os momentos da família
De muita felicidade
Guardados em uma foto
Para a posteridade
Provas de nossa existência
No mundo e sociedade

Jorge Luiz deu o tema
Que foi a fotografia
Importância e beleza
Que vemos a cada dia
Pois criar este cordel
Foi uma grande alegria.


Autores: Luiz Esperantivo
                

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Meus ultimos dias

Últimos dias


Quando meu corpo parar seus movimentos
Tudo em mim torna-se liberdade
Já não terei motivo para saudade
Deixo pra traz tristezas e lamentos

Voarei como um pássaro vencedor
Com certeza de nada terei medo
Pois em mim não haverá mais segredo
E também não sofrerei mais de dor

A mentira perdeu os seus efeitos
E a verdade tomou o seu lugar
O engano começa a recuar
Então vou receber os meus direitos

Vou partir pra um mundo diferente
Onde nunca irá existir engano
Só não sei qual o dia, mês ou ano
Mas porém eu estou já consciente

Eu não vejo motivos pra lamentos
Se esta vida é tão breve e passageira
A morte é certa que queira ou não queira
E acaba da terra os sofrimentos

Quando aqui eu completar os meus dias
Com certeza também minha missão
Partirei pra outra constelação
Vou beber de outras energias

Vou deixar este mundo de maldade
De egoísmo e também desunião
Partirei para outra dimensão
E viver uma nova realidade.

Esperantivo  Orobó-PE

Alternativo




Alternativo


  1. Jorram palavras de bom censo
O micron da sabedoria
Rever nosso espaço sem demora
Não há nada que se possa deter
As palavras escritas é uma força

Logo logo sentirão este poder
Agora só resta a a união e fraternidade
Levantarmos e partir para a luta
Todos nós sem mergulhar no engano

Esta é a hora de falar só a verdade
Reagir sem usar a força bruta
Nunca mais vamos calar nossa voz
Nem deixar de sonhar a cada aurora

Que seja na derrota ou vitória
Seguir firme sentindo este prazer
Cada queda servir de crescimento
Sentido o prazer de se viver.

Esperantivo- orobó-PE
1995

sábado, 3 de janeiro de 2015

você

                                                               



COM V EU ESCREVO VERA
MAS UM Z FICA VERAZ
VERAZ VERA QUE EU JAZ
COM O AMOR NA PRIMAVERA
A SAUDADE É UMA QUIMERA
QUE ME MATA LENTAMENTE
E O V DE UM VIVENTE
VIBRA BEM NO V DA VIDA
VERA,VERAZ A  PARTIDA
DO VERDE VERÃO DA MENTE.

Autor: Esperantivo