quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Ser pai é um dom

Ser pai é um dom
Dado pelo criador

Louvor e glória a Deus
O nosso pai criador
Que fez todo o universo
O homem com seu valor
Sua imagem e semelhança
Só ele é a esperança
Da fé a paz o amor

Depois lhe deu a mulher
Para ajudar e amar
E em seguida mandou
Crescer e multiplicar
Para ocupar a terra
Sua criação encerra
Pra vida continuar

Depois nasceram os filhos
O homem se tornou pai
O provedor da família
Seu compromisso não cai
Na família vai viver
Do nascer até morrer
Deste convívio não sai

 Quando o homem é pai
Muda o modo de viver
Pelo amor a seus filhos
Criar e vê-los crescer
Suporta dor e agonia
Opressão e covardia
Até mais quero dizer

O pai trabalha o dia
A noite chega cansado
Mas se sente bem feliz
Ver o filho alimentado
Alegre e com saúde
O pai estudado ou rude
Pelo filho tem cuidado

Quando o home chega em casa
E ver os filhos sorrindo
O recebendo alegres
Na sua direção vindo
Sua alma refloresce
Cada segundo parece
A porta do céu se abrindo


Se tem amor e respeito
Naquela habitação
Harmonia entre todos
Com paz e satisfação
É um verdadeiro lar
É este o melhor lugar
De Deus tem a proteção

Quando o filho é esperado
E logo é concebido
O pai se sente feliz
Pelo amor envolvido
Quando nasce essa pessoa
A sensação é tão boa
Como em dois dividido

Quando o filho vai crescendo
Recebe amor todo horário
Com alegria pra todos
Em cada aniversário
Depois pra escola vai
Dar satisfação ao pai
Boas notas no diário



Até o filho formar-se
O pai fica dedicado
Se esforça com empenho
Espera bom resultado
Dar apoio não quer nada
Com estudo e mesada
O pai quer  vê-lo  formado

O pai toda a sua vida
Se esforça e trabalha
Pelo futuro do filho
Não se cansa na batalha
Quer muitos bens conquistar
Pra quando morrer deixar
Pro filho sem haver falha

Pai faz tudo pelo filho
Mas tem sentimento justo
Apoia na vida toda
Mas  não aceita ter susto
Para o filho se dar bem
Não faça coisas além
Se fizer mal paga o custo.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O Senhor é meu escudo

O Senhor é meu escudo

Quero esquecer os males todos
Só assim poderei ser forte
Tendo Deus como escuto
Sigo sem temer a morte

Ele é sempre o meu mestre
Tenho muito a aprender
Quando estou longe lhe escuto
Sua  lei irei obedecer

Ele esta em minha prece
Ao deitar e levantar
Eu sou um barco errante
E ele a água do mar

Sei que não estou sozinho
Ele sempre esta comigo
Me mostrando o caminho
Pois é meu melhor amigo.

(esperantivo)

Lamento do pintassilgo

Lamento do pintassilgo


Quando chegou meio dia
Vim pra casa almoçar
Após trabalhar na roça
No meu querido lugar
Enchi logo minha pança
E na rede fui deitar

Deitado lá no alpendre
Comecei a cochilar
O vento leve soprando
A rede a balançar
Um pintassilgo pousou
Em um pé de trapiá

Ele disse em voz chorosa
Sua triste lamentação
Contou-me sua história
Despertou-me comoção
Me disse: caro amigo
Preste muita atenção

Eu vinha pra minha casa
Que fiz com muito carinho
Trabalhei de dia a noite
Construindo o meu ninho
Com garrancho eu construí
Um lugar pros filhotinhos



Carreguei muito garrancho
Barro pra calafetar
Procurei uma bela árvore
Para a obra começar
Depois de tudo montado
Vi o homem derrubar

Nesta hora o pintassilgo
Pousou pertinho de mim
Disse: escute amigo
Veja que coisa ruim
Causada por sua espécie
Que mata a minha enfim

Estava eu em meu ninho
Terminando a engenharia
Ouvi um tiro no mato
Começou a correria
Chamei mamãe não ouvi
O grito de onde vinha

Quando chegou de meu lado
A mamãe ensanguentada
Eu fiquei desesperado
Mas não pude fazer nada
Ela caiu em meus braços
Com a asa esbagaçada


Neste momento eu senti
Meu sonho desmoronar
Mamãe morreu em meus braços
No aconchego de seu lar
O tiro lhe atingiu
Não tive como evitar

Pra aumentar minha tristeza
Prenderam o meu irmão
Numa gaiola pequena
Sem a menor condição
Derrubaram nossa casa
Só por pura diversão

De longe fiquei olhando
Papai em um alçapão
Dentro de um viajante
Estava o meu irmão
Mamãe morta e papai preso
Foi esta minha visão

Mamãe morta ao meu lado
Caída ali no chão
Eu sem puder fazer nada
Pousado em um pendão
Vítima de uma arma
De um ser sem coração



O meu pai e o meu mano
Ali aprisionados
Nossos planos ali foram
Na hora dilacerados
Pelo egoísmo humano
por seus males praticados


Agora sigo sozinho
Com dor e desolação
Já construí outra casa
Mas queria meu irmão
Junto a meu pai querido
Para completar a união

Neste momento eu senti
U’aperto no coração
Uma angustia na alma
Foi grande a emoção
Chorei feito uma criança
Com sua declaração


Ele então continuou
Falando toda a verdade
Eu chorando escutando
Tamanha barbaridade
E vendo que pratiquei
Também esta crueldade



Eu perguntei: pintassilgo
Onde ficava o seu ninho
No umbuzeiro amigo
Lá na beira do caminho
Lá morava com mamãe
Papai e um irmãozinho


Senti o peso da culpa
Pesar em meu coração
Lembrei que aquela arma
Estava em minha mão
E naquele umbuzeiro
Armei aquele alçapão

Tava caçando préa
Naquela ocasião
Atirei na avizinha
Pra testar a munição
Fiquei ainda zangado
Por que pegou de raspão


O filho do pintassilgo
Eu trouxe para criar
Também trouxe o seu pai
Pra na gaiola cantar
Apertada e sem conforto
Para faze-lo amansar


Derrubei o umbuzeiro
Para lenha então fazer
Uma parte para casa
E outra para vender
No lugar daquela planta
Deixei a grama crescer

Eu disse: ó pintassilgo
Me conceda seu perdão
Eu matei a sua mãe
Prendi seu pai e irmão
Derrubei sua morada
Naquela ocasião

Pintassilgo disse: assim
Você esta perdoado
Agora solte meu mano
E o meu papai tão amado
Pois papai agora esta
Triste e aprisionado

Eu então lhe perguntei
Já perdido no meu tino
Pintassilgo o que te dói
No seguir de seu destino
Despertei da rede e vi
Q’eu estava era dormindo



Procurei o pintassilgo
Que estava do meu lado
Não vi aquele bichinho
Fiquei na rede sentado
Foi então que percebi
Que eu tinha era sonhado

Levantei pra trabalhar
Nem se quer pestanejei
Fui direto a cozinha
E a gaiola peguei
Levei para o roçado
E os bichinhos soltei

Na gaiola apertada
Ele ali descontente
Não sabia da surpresa
Que estava a sua frente
Ganhariam a liberdade
Para viverem descente


Quando a porta foi aberta
Deram um vôo rasante
Do outro lado escutei
Um canto extravagante
Os bichinhos se encontraram
Numa tarde emocionante


Todos três em uma cerca
Começaram a cantar
Naquela felicidade
Naquele belo lugar
Não contive a emoção
E comecei a chorar

No lugar que devastei
Plantei outro umbuzeiro
Quebrei todas as gaiolas
E queimei muito ligeiro
Não quero manter de novo
Uma ave em cativeiro


Pois toda ave nasceu
Para ter a liberdade
Viver livres pelo campo
Em toda localidade
Quem maltrata a natureza
Traz consigo a maldade



A você que é criador
Faça uso da razão
Não prenda um inocente
Só por pura diversão
As aves devem ser livres
Pra voarem na imensidão



Isto foi uma história
Fruto da imaginação
Mas o fato é real
Desta tal devastação
Pois o meio ambiente
Precisa de proteção. 

Enfermeiros os anjos Brancos da saúde

Enfermeiros os anjos
Brancos da saúde

1
Enfermagem é um dom
Exercer a profissão
precisa ter competência
Amor e dedicação
Para exercer com carinho
Mostrando ter vocação.

Tratamento humanitário
Para aliviar a dor
Isto é uma maneira
de exercitar com amor
Sabendo que cada ser
Tem o seu real valor.

Que trabalha sem ter dom
Não faz de forma legal
Trabalha só por dinheiro
Não sente nada afinal
Não ajuda seu irmão
Que chega passando mal.

Exerce de qualquer jeito
parece não ter amor
Na face do paciente
não percebe sua dor
Olha e fica insensível
Usando o desamor.

Quem exerce com carinho
Esta bela profissão
Usa de humanidade
Ajuda o seu irmão
Mostrando o seu talento
Sua determinação.

Trabalhando com afeto
Busca o próximo ajudar
Valorizando a vida
Buscando a preservar
Com sentimento fraterno
Para a dor aliviar.

A saúde hoje precisa
de maior investimento
Pessoas comprometidas
Preparadas de talento
Pra ajudar  a população
Na hora do sofrimento.

Não olhar só o dinheiro
Trabalhar desmotivado
Ser um ser tão insensível
Só percebendo seu lado
Deixando o seu irmão
Ali no leito jogado.

Busca cada dia mais
Melhor se capacitar
Conhecer procedimentos
De socorro e ajudar
Assim da melhor maneira
A muitas vidas salvar

Ajudar no sofrimento
Diminuindo a dor
Quem esta naquele leito
Deitado seja onde for
É um ser fragilizado
Em um clima de horror

se falta medicamentos
Ou leito nos hospitais
Falta de especialistas
Coisas que já são normais
Nosso povo vem sofrendo
A coisa esta demais

Então é nesse momento
Que vem o sentimental
O lado belo da gente
Exercer o fraternal
Dispondo mais atenção
A quem sofre tanto mal

Mesmo estando cansado
E pouco remunerado
Olhar que o paciente
É o mais prejudicado
Enfermo naquele leito
Com dor e debilitado

Se você estivesse ali
Deitado em seu lugar
Precisando de ajuda
Sem ninguém pra escutar
O que era que faria
Já parou par pensar

Quem fica na profissão
Tão somente por dinheiro
Por beleza ou status
Se torna interesseiro
Esquece a humanidade
pois o lucro vem primeiro

Mas quem traz consigo o dom
Exerce muito legal
Seja qualquer a função
No campo profissional
Busca ajudar o próximo
Na ética é o ideal

Pois trabalha com prazer
Os que amam o que faz
Fazem correto e bem feito
Mostrando ser bem capaz
Na busca de melhorar
Seu trabalho satisfaz

Anjos brancos da saúde
Tem importância vital
Quem nasce em maternidade
E também no hospital
Deste ser então recebe
Um trato especial

O médico é importante
Desde o começo da vida
Seu trabalho é indispensável
Bonita a sua lida
Mas precisa de enfermagem
Pra tarefa concluída

Em cada enfermaria
Tem doentes se tratando
O médico no seu plantão
Os doentes visitando
Receita  o medicamento
Depois vai se retirando

Passa para enfermeira
A papeleta falada
Com a sua prescrição
Com a receita indicada
E a enfermeira aplica
A dose recomendada


Assim o trabalho delas
È a continuação
Do trabalho dedicado
de sua nobre função
Que veio da mão do médico
Para a realização

Enfermeiros eficazes
É quem materializa
O tratamento do médico
Que o doente  precisa
Quando esta no hospital
Este anjo realiza.

Parabéns a este povo
Que amam a medicina
se doa a profissão
Ajudar é sua sina
Receba nossa homenagem
O pago vem lá de cima.

Vamos evitar poluição

Vamos evitar poluição

Amigos e companheiros
Vamos ficar consciente
Precisamos preservar
O nosso meio ambiente
Começando pelas praias
É ação inteligente

O planeta hoje sofre
Com tanta poluição
Os rios apodrecidos
As ruas dá compaixão
As matas são devastadas
Tem chorume no lixão

A nossa atmosfera
Há muito esta afetada
Gás metano e Carbônico
Se o home não fizer nada
Vai sofrer ainda mais
Com sujeira e mais nada

Vamos fazer o esforço
Começando a limpar
A orla de nossas praias
Lixo nelas não jogar
A limpeza é saúde
Para todos bem estar






Como é tão agradável
Praia limpa pro  banhista
Melhorando o comércio
Que atende o turista
Todos ficam satisfeitos
A simpatia conquista

Vamos todos dar as mãos
E aderir nesta luta
Praia limpa para todos
É nossa meta e conduta
Nosso mar nossa riqueza
A nossa maior disputa.

(Esperantivo)
01/07/2013

Na base do improviso

Na base do improviso

O cordel improvisado
É um sonho de altura
Vai plantando no caminho
Poesia e cultura
O cordel assim decola
Levando para escola
Muita da literatura


Com aboio e viola
E uma bonita toada
Trabalhando vários temas
Ensinando a garotada
De um jeito diferente
Mostra a riqueza da gente
Para ser mais respeitada

Vai levando vários ritmos
N’uma salada cultural
Forró, xote e aboio
Com sabor regional
Maracatu, coco e repente
Coisas do sertão da gente
No cenário nacional

O poeta segue em frente
Com a sua vocação
Criando bonitos versos
Com dom da inspiração
Desenhando seu roteiro
E a grandeza do vaqueiro
E as belezas do sertão

O verso se moderniza
Agora na internet
Nas pelejas virtuais
Espero que a gente acerte
Email e facebook
E agora outlook
O progresso assim promete

Os poetas interagem
Pela tecnologia
Criam seus versos na hora
Com bastante maestria
Pelas redes sociais
Os versos saem legais
Como em uma cantoria

E o cordel improvisado
Vai seguindo este lema
Levando para as escolas
Um cordel com este tema
Vaqueiro, luva e gibão
Símbolo da região
Sua luta e seu dilema

A todos aboiadores
Que mantém a tradição
O cordel improvisado
Deixa sua saudação
Segue o mesmo trajeto
Mostrar a arte com afeto
Para nossa geração.

(Esperantivo)

Eu disputo todo dia Com o senhor dos anéis

Eu disputo todo dia
Com o senhor dos anéis


Severino meu amigo
Vou seguindo meu caminho
Certo não estar sozinho
Pois segui sempre contigo
O verso é meu abrigo
Do navio o convés
Vou contar de um a dez
Na base da poesia
Eu disputo todo dia
Com o senhor dos anéis

Eu não temo a valentão
Nem fúria de cantador
Vou a onde ele for
Descendo um Riachão
Vencendo escuridão
Seja montado ou a pés
Hoje vai levar revés
Nesta nossa cantoria
Eu disputo todo dia
Com o senhor dos anéis

Bem cedo de madrugada
Me levanto pra rezar
Sinto o verso chegar
De maneira inesperada
A rima é processada
Afinada igual guinés
Somos grandes bacharéis
Nos versos que a gente cria
Eu disputo todo dia
Com o senhor dos anéis

Eu sei que você poeta
É um grande cantador
Improvisa onde for
Sempre atinge a meta
Sua rima é correta
Pintando com seus pincéis
Versos da cabeça aos pés
Trazendo muita alegria
Eu disputo todo dia
Com o senhor dos anéis

A cultura nordestina
Devamos valorizar
Cada dia divulgar
Do vaqueiro sua sina
Sua lida nos ensina
São guerreiros tão fiéis
Exercendo seus papéis
Seu aboio sempre ouvia
Eu disputo todo dia
Com o senhor dos anéis


A politica em meu país
Vem muito famigerada
Pegam tudo e deixam nada
O povo anda infeliz
E o poder se contradiz
Ao povo são infiéis
Gastam em belos hotéis
E o povo em uma fria
Eu disputo todo dia
Com o senhor dos anéis




O verso é meu lazer
Meu trabalho o roçado
Posso eu não ser letrado
Mas escrevo com prazer
Busco eu sobreviver
Ganhando alguns mirréis
Que é menor que o rés
Hoje ninguém mais queria
Eu disputo todo dia
Com o senhor dos anéis

Vou seguir o meu roteiro
Vou esquecer a politica
Pois eu não gosto de crítica
Amo o solo Brasileiro
Ando o nordeste inteiro
Nas festas destes" mundéis"
Eu canto com os "cantéis"
O que a seca fazia
Eu disputo todo dia
Com o senhor dos anéis
(Esperantivo)