domingo, 24 de novembro de 2013

Violência contra a criança Não deve acontecer

Violência contra a criança
                                              Este homem amou os netos e os filhos,lhe deu amor e proteção,hoje se                                               encontra na corte celeste.
Não deve acontecer


Ser criança é coisa bela
Pois traz consigo pureza
Se não for contaminada
Desabrocha com certeza
É um dom maravilhoso
Dado pela natureza

Criança tem todo tempo
Pra correr e pra brincar
Não traz consigo a maldade
Você possa acreditar
É anjo no paraíso
Se não se contaminar

Jesus Cristo mesmo disse:
Vinde a mim as criancinhas
Pois tem o coração puro
São as minhas ovelhinhas
Quem quiser a salvação
Sejam crianças “ novinhas”

Se você avaliar
Como era antigamente
Verá que nossas crianças
Eram muito diferente
Respeitava todo mundo
Era pura sua mente

Davam  benção aos mais velhos
Dentro e fora de seu lar
Até os seus quinze anos
Nem falava em namorar
Era pouco o incentivo
Para isto despertar

Talvez amigo leitor
Você pense que estou louco
Mas faça uma pesquisa
Estudando pouco a pouco
Fazendo a  comparação
Veja que o tempo é outro

Se as crianças hoje são
Diferentes do passado
Com certeza alguma coisa
Deve esta andando errado
deve se mudar a pratica
Para ter bom resultado?

A família esta falindo
É triste a situação
No mundo globalizado
Falta alimentação
Cada dia que se passa
Aumenta a população

Se você tiver dois pães
Sua fome vai matar
Mas se dividir pra dez
Ninguém vai se saciar
Vai ser mais onze famintos
Querendo se alimentar

O que isto tem haver
Com o tema abordado?
Na minha concepção
Tudo a isto esta ligado
Miséria e impunidade
Não traz um bom resultado

Antes a população
Com certeza era menor
A família educava
Não espancava o menor
Ensinava a ser descente
A vida era melhor

As crianças estudavam
E ajudavam os seus pais
Em casa ou no roçado
Num clima de amor e paz
Todos juntos trabalhando
O respeito era demais




Escutavam as histórias
Que os pais sempre contavam
Ao lado de seus avós
Que no alpendre sentavam
Toda noite a conversar
E também canções cantavam

Passavam conhecimento
Da cultura popular
Experiência de vida
A riqueza do lugar
Em noite de lua cheia
As crianças a brincar

Hoje é tudo diferente
Chegou a televisão
Os pais quase não conversam
Pouco em casa estão
Trabalhando e estudando
Com grande preocupação

Esta tecnologia
Chegou para melhorar
Mas se mal utilizada
Pouco vai nos ajudar
Não sou contra o progresso
Porém fico a pensar

Agora tem internet
Coisa que acho legal
Para fazer um trabalho
É mais rápida afinal
Porém pra nossas crianças
Pode trazer muito mal

Msn e o Orkut
É da nova geração
facebook e estagran
É pra comunicação
Lá existe gente boa
E quem tem mal intenção




Acontecem vários casos
Como a pedofilia
Sem contar que tem criança
Acessando o que não via
Filmes de vídeo pornô
Coisa que não deveria

Deve se monitorar
O que elas estão vendo
Sempre lhes orientar
Pois o mal esta crescendo
Neste mundo violento
Que aqui estamos vivendo

É preciso ter cuidado
Dar a elas proteção
Restaurar nossa família
Viver sempre em comunhão
E ser amigos dos filhos
Lhe dando mais atenção

Não deixar as criancinhas
Em lugar desconhecido
Ficar sempre de seu lado
Lhe livrando do perigo
Lhe mostrando os valores
Morais que é tão antigo

Como era tão gostoso
Ver o mundo melhorar
As crianças sem maldade
Todas elas a brincar
Ladrão só se for de beijo
Da mamãe quando chegar

Sequestrador de amor
Para o outro conquistar
Matador da fome alheia
Para o próximo ajudar
Traficante de bondade
Para os outros viciar




Falador só de história
Da cultura popular
Mendigo só de abraço
Para saudade matar
Agressão só de vontade
De brincar e trabalhar

Mais voltando para o tema
O qual estava falando
Violência neste mundo
Agora esta aumentando
Quando isto vai mudar
Eu fico me perguntando!

Não perdi a esperança
Mais não tenho otimismo
Pois só vejo este mundo
Caminhando pro abismo
Os homens a cada dia
Usam mais o egoísmo

Vamos todos se unir
Para propagar o amor
Resgatar a confiança
Mostrando nosso valor
Usando só de bondade
seja onde a gente for

E estimulando sempre
Suas crianças também
Respeitar e ajudar
Da maneira que convém
Agindo sempre correto
Sem assim ferir ninguém

As vezes me lembro sempre
Das crianças a brincar
De carro e de boneca
Pião ,pipa e desenhar
Academia bolo de forno
Pular corda e cozinhar




Era no tempo passado
Coisa de interior
Local de muito trabalho
Mais também de muito amor
Onde a paz e o respeito
Tinha seu real valor

Neste cordel que escrevi
Vários temas abordei
Porém do tema central
Dele não me afastei
Esta cruel violência
Em meus destaquei

Espero que os leitores
Façam uma avaliação
Diga se esta legal
Ou precisa revisão
Porém meu objetivo
É pedir paz e união.

Autor: Esperantivo



O homem vai extinguir A sua própria espécie

O homem vai extinguir
A sua própria espécie                                              


Nosso Deus criou o mundo
Muito belo de se ver
segundo aborda Gêneses
Basta apenas você ler
O livro da criação
A bíblia vai descrever

Criou ele  a natureza
Com bastante perfeição
Matas lagos e florestas
Bosques rios e ribeirão
Uma fauna exuberante
 Pra nossa observação

Fez os belos passarinhos
Para a vida alegrar
Cantar belas melodias
Pra o homem escutar
Outros com bela plumagem
Que são lindas de olhar

Fez as lindas borboletas
Que faz polinização
O pequeno beija- flor
Que tem a mesma missão
O inseto vaga- lume
Que tem iluminação

As baleias e golfinhos
Arraia e tubarão
O linguado e sauna
O guiné e o pavão
Abelhas, préas, formigas
Andorinha e gavião

São milhares de espécies
Tudo isto em harmonia
Cada qual tem sua função
Seja noite ou seja dia
Tudo de forma perfeita
Com bastante maestria

A cadeia alimentar
O seu ciclo é perfeito
Se avaliar amigo
Não encontra um defeito
Também o ciclo da vida
Funciona deste jeito

Agora eu lhe pergunto
Responda esta parada
Como a água de coco
Lá dentro foi colocada?
Explique bem direitinho
Tire a dúvida camarada!

Quem ensinou João de barro
Na vida ser arquiteto
As pequenas andorinhas
Voarem no rumo certo
O lambu fazer o ninho
Em local muito discreto

O sapo saber a hora
Ideal pra procriar
Quando chega o inverno
Começa acasalar
Pros girinos eclodirem
E ter água pra nadar

E o tal camaleão
Quem ensinou camuflar?
Se pintar no ambiente
Pra ninguém lhe encontrar
Mudando seu pigmento
Para a presa não notar

Quem ensinou as abelhas
O mel assim fabricar?
Fazer uma bela coméia
Difícil de arquitetar
Os produtos que elas fazem
Ninguém sabe imitar




Espero suas respostas
Pois eu quero aprender
Se você também não sabe
Isto eu vou entender
A natura tem mistérios
Que podemos perceber

Outra coisa te pergunto
Quanto foi que Deus cobrou?
Por toda esta riqueza
Que na terra ele deixou
Tudo isto foi de graça
Mas o homem se apossou!

Vou voltando para o tema
Que é muito importante
O homem esta destruindo
De forma impressionante
Fauna, flora e também
O seu próprio semelhante

Maltrataram nossos índios
Com a triste ambição
Tomaram as suas terras
Jogaram na escravidão
Devastaram suas matas
Sem nenhuma permissão

Poluíram rios e mares
Continuam a poluir
Muitos animais aquáticos
Começam se extinguir
Mais o homem egoísta
No erro vai persistir

Pois só pensam em lucrar
E tirar grande proveito
O planeta vem sofrendo
E o homem não tem jeito
Vivendo na ambição
E não muda seu conceito




Poluem o nosso ar
Contamina nosso chão
Devasta nossa floresta
Causa a destruição
Prendem nossos animais
Lavam para extinção

Aterram os manguezais
Pra no lugar construir
Matam nossos caranguejos
Não quer o outro ouvir
A sua própria espécie
O homem vai destruir

Em breve vocês verão
A água vir a faltar
Agente pagar bem caro
Pra nossa sede matar
Então todos vão sentir
Porque devem preservar

Podem rir de minha cara
Dizer que eu endoidei
Pois não vou ligar com isto
O recado sei que dei
Nunca derrubei uma árvore
Ao contrario eu plantei

Peço aos leitores que
Façam uma reflexão
Veja se é pertinente
E se eu tenho razão
Pesquise sobre o tema
E dê sua opnião

Muitos animais amigo
Estão desaparecendo
As baleias encalhando
E aos poucos vão morrendo
Cada dia que se passa
O mundo vai aquecendo




Tudo por culpa do home
Que só pensa em devastar
Ganhar muito do dinheiro
Cada vez mais enricar
Explorar a natureza
Sem pensar em preservar

Eu queria ver o homem
A natura respeitar
Cuidando bem do planeta
Que é o nosso lugar
Não ferir seu semelhante
Deixar o bem aflorar

Agora eu vou parando
Pois já dei o meu recado
Espero que os leitores
Dos versos tenham gostado
E digam se meu cordel
Desta vez foi aprovado.

Autor: Esperantivo
Orobó, 26 de Novembro de 2008







Na base do improviso

Na base do improviso

O cordel improvisado
É um sonho de altura
Vai plantando no caminho
Poesia e cultura
O cordel assim decola
Levando para escola
Muita da literatura


Com aboio e viola
E uma bonita toada
Trabalhando vários temas
Ensinando a garotada
De um jeito diferente
Mostra a riqueza da gente
Para ser mais respeitada

Vai levando vários ritmos
N’uma salada cultural
Forró, xote e aboio
Com sabor regional
Maracatu, coco e repente
Coisas do sertão da gente
No cenário nacional

O poeta segue em frente
Com a sua vocação
Criando bonitos versos
Com dom da inspiração
Desenhando seu roteiro
E a grandeza do vaqueiro
E as belezas do sertão

O verso se moderniza
Agora na internet
Nas pelejas virtuais
Espero que a gente acerte
Email e facebook
E agora outlook
O progresso assim promete

Os poetas interagem
Pela tecnologia
Criam seus versos na hora
Com bastante maestria
Pelas redes sociais
Os versos saem legais
Como em uma cantoria

E o cordel improvisado
Vai seguindo este lema
Levando para as escolas
Um cordel com este tema
Vaqueiro, luva e gibão
Símbolo da região
Sua luta e seu dilema

A todos aboiadores
Que mantém a tradição
O cordel improvisado
Deixa sua saudação
Segue o mesmo trajeto
Mostrar a arte com afeto
Para nossa geração.

(Esperantivo)

Família nordestina

Família nordestina


Quem mora lá no sertão
É uma grande riqueza
Um povo maravilhoso
Dono de uma grandeza
Quem nasce neste lugar
Vive com a  natureza

O relâmpago e o trovão
No serrado nordestino
A alegria é grande
Ser vaqueiro é o destino
Todos vão cuidar da terra
Homem mulher e menino

Quando chove no sertão
Açudes começam encher
Alegra o homem do campo
Melhorando o seu viver
A lavoura se renova
Se tem direito a comer

Começa a plantação
Ninguém fica a reclamar
Todo dia no roçado
Sua semente vai plantar
A tarde estão de volta
Se reúne para jantar

Uma mesa muito grande
Bem no meio da cozinha
A comida já bem quente
Fava, feijão e sardinha
Sábado o cartaz muda
Farofa arroz e galinha

Os meninos na colheita
Gostam muito de ajudar
As mulheres compram móveis
Para a casa enfeitar
Roupas novas e brinquedos
As crianças vão brincar



Tudo isso acontece
Com o povo do sertão
Passam por dificuldades
Mas não deixa seu torrão
Se tem água e lavoura
Tem comida de montão

Toda noite no alpendre
A família a  conversar
Compadre e a comadre
E as crianças a brincar
Na mais plena alegria
Sempre a luz do luar

No sertão a gente encontra
Povo de bom coração
Um clima muito gostoso
O verde na plantação
Leite fresquinho do gado
Coalhada tem de montão

Pois eu Sou apaixonado
Pelas coisas do sertão
Água fresca do açude
Café feito no pilão
A safra é garantida
Se chove na  região

O vaqueiro logo cedo
Sela o cavalo e vai
Pra sua lida diária
Do pensamento não sai
Aquele aboio lindo
Enquanto na luta cai

O tsiu salta no galho
Patativa a cantar
Acauã na capoeira
O guiné fica a gritar
Dizendo que esta fraco
Pra quem quiser escutar






Logo cedo se levanta
O homem com muita fé
Segue logo pro curral
A mulher faz o café
As crianças se levantam
Logo cedo estão de pé

Vai direto ao curral
Para as vacas ordenhar
Tira o leite fresquinho
E bota para qualhar
Para comer com cucuz
E o queijo fabricar

Corta palma põe no coxo
Prepara a alimentação
Capim luca, forrageira
Do milho corta o cambão
E tritura no motor
Faz pro gado a ração

Joga o milho no chão
E abre o galinheiro
As galinhas logo correm
Fica cheio o terreiro
O guiné grita tô fraco
Corre pra chegar primeiro

Chega o peru de roda
Se arma todo o pavão
Para cortejar a fêmea
Que comendo ali estão
È processo natural
Em sua reprodução

O jumento amarrado
No pasto a relinchar
Esperando o momento
De seu dono lhe buscar
Dar água para beber
E no curral lhe soltar




O vaqueiro leva o gado
Logo cedo pra pastar
Montado em seu cavalo
Seguindo a aboiar
Admirando a paisagem
Bonita de seu lugar

Depois volta para casa
Pega água no barreiro
Coa e bota no pote
Faz o trabalho ligeiro
Bota lenha no fogão
E faz o fogo primeiro

Pega a enxada e o chapéu
E segue para o roçado
Quando chega o inverno
O povo fica animado
Tem lavoura e fartura
É um ano abençoado

Tem fava, feijão de corda
E milho bem a vontade
Feijão preto e batata
Ihame em quantidade
Quiabo e vitamina
Que produzem de verdade

Tem o jerimum caboclo
Com sua bela ramagem
Suas flores amarelas
Mostra uma bela imagem
E o pangola bem verdinho
Dar mais vida a pastagem

O lambu voa ligeiro
Ninguém acha o seu ninho
De longe a gente escuta
O pio do filhotinho
Esperando sua mãe
Fica no mato quietinho




A noite toda família
No alpendre a conversar
Declamar um bom cordel
Para a turma escutar
Mantendo a tradição
Da cultura popular

Também no fim de semana
Se tem uma cantoria
Chamado pé de parede
Tem viola e poesia
As famílias se reúnem
Com bastante alegria

Quando eu chego no sertão
Eu não quero nem voltar
Sempre fico com saudades
Do povo deste lugar
Pois eu na cidade grande
Nunca vou me acostumar

Uma sela bem macia
Um depósito de feijão
Uma casa com alpendre
No quintal a criação
Fazem parte da paisagem
Das coisas de meu sertão


Hoje moro na cidade
Por não ter outra opção
Vim aqui pra trabalhar
Buscar outra condição
Mais não troco tudo isso
Pelo meu belo sertão

Aqui eu vou terminando
Estes simples versos meus
Com uma grande saudade
Do calor dos braços teus
Orobó eu vou voltar
Pra isto eu peço a Deus.

Autor: Esperantivo













Canção pra minha terra

Canção pra minha terra

Doutor João Lopes
Passou ordem aos cambiteiros
Não dê cana aos passageiros
Nem a filho de morador
Eu respondi se for uma moreninha                                  Bis
Sendo ela bonitinha pedindo uma cana eu dou

Eu vou embora vou deixar minha tapera
Vou morar lá cidade no chalé ou bangalô
Na frente dele vou plantar o meu jardim
Pra colher rosa e jasmim pra levar pro meu amor

Sò pra vocês vou contar minha história
Vou tocar minha viola meu ganzá embolador
Se Deus quiser vou voltar pra minha terra
Pra cantar coco de roda juntinho com meu amor

Eu me criei na  em meu a natureza
No terreiro da usina vendo o galo cantar
Dançando coco e fazendo cantoria
Na mais plena harmonia da cultura popular.


Autor:Esperantivo e Paraíba

Datas comemorativas

Datas comemorativas

Datas comemorativas
É um costume civil
Lembrado um dia no ano
Um fato heroico ou gentil
Prestado ao bem de todos
No mundo ou no Brasil

O dia um de Janeiro
se comemora ano novo
Dia mundial da paz
O que mais deseja o povo
A confraternização
Universal com renovo

Depois vem o dia seis
Dos reis lá do oriente
Que visitaram Jesus
Com adoração e presente
Como Deus, homem e rei
Com fé verdadeiramente

Nove é dia do Fico
De Pedro I a nação
Dia vinte os católicos
Festejam São Sebastião
O vinte e um é o dia
Mundial da religião

Fevereiro é carnaval
Desta móvel alegoria
Dezenove é São José
O esposo de Maria
Carpinteiro e marceneiro
Tem a data neste dia

Vinte e sete é o dia
Dado ao livro didático
Que prepara o aluno
Com o roteiro temático
Dando a ele o saber
Pra viver no mundo prático

Março o seu dia oito
Internacional da mulher
Quatorze é da poesia
Vinte e um pra quem souber
É o mundial da terra
Vinte e dois da água quer

A paixão de Cristo é móvel
Trinta o dia mundial
Da beleza e juventude
Vida sensacional
Trinta e um da integração
É data nacional

O dia um de Abril
É o dia da mentira
Abolição dos escravos
Que era índio confira
Tem a páscoa data móvel
Treze do beijo adquira

Treze é dia também
Do hino Nacional
Dezoito é do amigo
E Monteiro Lobato o tal
Dezenove é do índio
E do exército Normal

Dezoito dia do amigo
E de Monteiro lobato
Dezenove já falei
Do exército dia exato
Vinte e um Tiradentes
Vinte e dois força aérea é fato

Vinte e dois também é dia
Que Pedro Alvares Cabral
Descobriu nosso Brasil
Para o rei de Portugal
Dia do planeta terra
Do escoteiro mundial

Vinte e seis primavera missa
Frei Henrique celebrou
Vinte e sete empregadas
Domésticas que conquistou
Um dia e seus direitos
Trabalhista que faltou

Um dia maio é do trabalho
O dois do ex combatente
Três é o dia do sol
Cinco do meio ambiente
Segundo Domingo as mães
Festejada bem descente





Treze de Maio também
A Fátima é dedicado
A abolição dos negros
Que eram escravizados
Vinte e três dos idiotas
Nesta data são lembrados

Trinta e um do Espirito Santo
É o terço dos solteiros
Nas igrejas dos católicos
Com festejos verdadeiros
Também o dia das noivas
Mês de Maria e festeiros

E no dia um de Junho
Esse é o do dinheiro
Dia doze os namorados
Treze do casamenteiro
Santo Antonio é festejado
Em todo o Nordeste inteiro

Vinte e quatro é o dia
De São João do carneirinho
Com fogueira e bacamartes
Pelo Nordeste todinho
Vinte e nove é São Pedro
O pastor de Cristo, o caminho

Em São Pedro esta pedra
Que Jesus edificou
A sua igreja na terra
E nela ele falou
Que as forças do inferno
Não prevalece citou

Também é dia do Papa
Do pescador do chaveiro
Jesus escolheu São Pedro
Como pastor verdadeiro
Das ovelhas de Jesus
Dos Papas foi o primeiro

O vinte e cinco de Julho
É dia do escritor
Também é de São Cristovão
Ele é o protetor
O santo dos motoristas
O povo transportador




Vinte e seis é Santa Ana
Avó de Jesus o Senhor
O dia um de Agosto
Do amamentar com amor
Quatro é dia do Padre
Da fé o orientador

Sete o dia da lei
É a Maria da Penha
Que protege as mulheres
Pra que ela não venha
Sofrer morte ou violência
Sua integridade mantenha

Quinze de Agosto é dia
Dedicado a Assunção
Da senhora a mãe de Cristo
Se faz a celebração
É data religiosa
De fé e de devoção

O vinte e dois de Agosto
Do folclore Brasileiro
Vinte e quatro é do santo
Bartolomeu verdadeiro
Pela lenda portuguesa
O diabo é solto o dia inteiro

Vinte e cinco é do soldado
Vinte e seis dos avós
Eles são pais duas vezes
Importante para nós
Trinta e um do nutricionista
Que alimenta eu e vós

Em Setembro o Biólogo
O seu dia é o três
O hino Nacional
Oficial dia seis
Sete da independência
Do Brasil ato de Reis

Quatorze dia da cruz
Dia do frevo também
Vinte um dia da árvore
Vinte três primavera tem
Trinta e um da secretária
Prestativa muito além




O dia um de Outubro
è o da terceira idade
Doze dia da criança
E Aparecida é verdade
Padroeira do Brasil
Tem romaria a cidade

Dia quinze o professor
Vinte o dia do poeta
Trinta o dia dos bruxos
Trinta e um saci completa
Novembro o dia um
Todos os Santos na meta

Dia dois é de finados
Quinze dia definido
Da República do Brasil
Sistema constituído
Dezenove da bandeira
Nosso símbolo conhecido

Dia oito de Dezembro
Senhora da Conceição
Treze é de Santa Luzia
Vinte e cinco é Natal, irmão
Trinta e um é são Silvestre
Reveillon pra diversão.







Autores: Luiz Esperantivo
                 Severino Melo




















Vegetação da mata atlântica E sua biodiversidade

Vegetação da mata atlântica

E sua biodiversidade


Gurjaú é localizado
No Cabo de Santo Agostinho
Sede de captação
De águas, junto ao vizinho
Município Jaboatão
Fica perto o caminho

Mil novecentos e dezoito
A barragem foi construída
Com mil e cem litros/segundos
Para ser distribuída
Para o Cabo e Recife
Água boa garantida

Tem mil e setenta e sete
Hectares a região
Um terço coberto dágua
Dois terços ainda são
Coberto de mata atlântica
Com fraca preservação

É nessa vegetação
Que vamos bem anotar
Espécies localizadas
Nativas deste lugar
Ervas, arbustos e árvores
Nome cientifico e vulgar

Ervas tem a beldroega
Bredo de porco com espinho
Bredo fêmea e pega pinto
Quebra pedra rasteirinho
Agrião e o mentrasto
E a língua do sapinho

Camapú e erva moura
Mama de cabra em porção
Urtiga roxo e do peludo
O amendoim do campo
Meladinha amarga tudo
Malva e ipecaconha
Que já serviu de estudo

Tem vassoura de botão
E a vassoura miúda
Vassourinha e o zonzo
Avanço é folha peluda
Chanana e mata pasto
Hortelã folha graúda

Belota de frade é
Redonda cheia de espinho
Alfazema de caboclo
Tem na beira do caminho
Tem a flor de lagartixa
De colorido branquinho

Mastruço e alfavaca
A preta e a de cobra
Fura capa mal- me –quer
O mus sambe tem de sobra
O espinho de cigano
De folhas grandes, taioba

Fedegoso esquentaria
Durinho e piriquiti
Junça e manjirioba
Eva de laranjeiro vi
Alho do mato e cebola
Xenxém, também tem aqui

De ramas tem a caxanja
O melão de sabiá
O pelucho saboroso
E o outro maracujá
Rama de macaco é densa
Que fecha a área que está

Ramas de tamarianas
Causa forte urtigação
Melância de morcego
Salsa de rama no chão
Gitirana de folhagem
Cobrem a vegetação


Cipós tem o caninana
O mata fome e cipó pau
Olho de boi, cipó branco
Que faziam garajau
E a gitirana preta
Que faz cesto não é mau

Cipó de couro que tem
A ramagem bem peluda
Cipó vermelho tem haste
Fina e folha miúda
Titara é espinhosa
Se faz bolsa e muito ajuda

Arbustos tem o veludo
E a urtiga mamão
Fumo brabo e taiuiá
Erva de rato,  atenção
Aleluia, malvaísco
Chumbinho tem de porção

Tramonhém e jurubeba
Remela de velho tem
Flor de natal e taquara
Canela de urubu vem
Liga osso  e pinhão
Rabo de raposa além

Capim tem o braquiária
Capim puba e navalheiro
Capim assú e de roça
Gengibre, capim de cheiro
Sapé e capim de planta
Capim lucas traiçoeiro

Capim alho e vira tripas
E o capim elefante
Papuã capim estrela
Pé de galinha possante
Sapé e capim de sapo
Tiririca é cortante



Taquari capim da mata
Outra plantas o Imbé
Tem o rabo de tatu
Do chão e do  catolá
Coco de fuso palmeiras
O dendê de aceite e fé

Bromélias e ananás
Do abacaxi é irmão
As bananas de raposa
Da família ainda são
O cheiro é parecido
Quando maduras estão

O nosso facão de galo
De alcatéia é chamado
Nas lagoas tem o goife
E o tambor situado
Baronesa com as flores
O junco de esteira ao lado

Tem mal- me- quer de riacho
Borboleta é elegante
Piriquití e aninga
A samambaia gigante
Na lagoa paquevira
E cortiça de vazante

Árvores de pequeno porte
Trapiá e espinheiro
Feijão de boi e jurema
Azeitona e salgueiro
Estralador e o laque
Cabatam e juazeiro

Árvore média o pau pombo
Oiti coró gargaúba
Mangaba e avoador
Cocão e japarauduba
Genipapinho e café
Ingá e a urucuba





Cupiuva e pau ferro
Sambaquim pra construção
De gaiolas para aves
Também para alçapão
Cortam em finos sarrafos
Pra fazer a furação

Tem o ipê amarelo
De bonita floração
Que atrai muitos insetos
Para a polinização
Embaúba a preguiça
Usa pra alimentação

Pau Brasil e o visgueiro
Conduru pode encontrar
Urucuba e Candiúba
Sucupira vai achar
Oiti e Camaçari
Murici se procurar

Tem pau breu e Sapucaia
Tamaquaré e Cinzeiro
Jatobá Pau fedorento
Pau de remo Candeeiro
Guabiroba e Oiti coró
Pau amarelo e Sombreiro

Embiriba e Pau sangue
De tronco avermelhado
São plantas de grande porte
Vegetal ameaçado
Na mata de Gurjaú
Com certeza é encontrado

Tem o Angico da mata
Pela classificação
Parapipdadênia rígida
Gênero e espécie são
Goiaba e genipapo
Fedegoso e esporão.

Autores: Esperantivo
                Severino mello

















terça-feira, 12 de novembro de 2013

As consequências do ácool


 Quem no álcool se vicia
 Vive só para beber
Só o álcool dar prazer
A mente já nada cria
Não sente mais alegria
Pelo vício é dominado
Fica no canto jogado
Sem dinheiro e sem valor
Se tornar destruidor
De todo bem conquistado

O álcool destrói o homem
Causando-lhe  dependência
E falta de consciência
Pois suas virtudes somem
Toda bebida consomem
Perdendo da vida o rumo
E do sonho o seu prumo
A família assim sofrendo
Todo o dia padecendo
Vendo do ente o consumo.


A família se abala
Com o álcool no seu lar
Passa logo a brigar
Seja no quarto ou na sala
A paz no momento cala
O amor é sufocado
Pela raiva é troncado
Na hora forte de dor
Mas,  porém nosso senhor
Tem o homem iluminado


 O vício é uma doença
É preciso então saber
Quem vive para beber
Da vida perde a crença
Segue triste em desavença
Sem sonho nem direção
Escravo de um pifão
De cerveja, cana ou vinho
Se não mudar o caminho
Vai morrer sem solução

Evite o primeiro gole
Para não se viciar
Pode do álcool gostar
E passar beber a fole
E assim torna- se mole
Pelo vício dominado
Ter seu futuro jogado
Na mesa de um botequim
Tomando todas sem fim
Vivendo embriagado


Pare e veja seu tamanho
E o poder de sua mente
Faça tudo diferente
Um copo não lhe traz ganho
Se o líquido for estranho
De água ou refrigerante
Ou um suco refrescante
Não queira assim beber
Se álcool vier conter
Rejeite no mesmo instante


Quem oferece cachaça 
Eu não vejo como amigo
Pois nos lança no perigo
Manda até beber de graça
Sua vida é uma desgraça
Mas diz que esta legal
Bebe só o social
Mas isto não é verdade
Enjere em quantidade
Até fora do normal



Se você assim pensar
E quiser me oferecer
Cachaça pra mim beber
É melhor avaliar
E por um suco trocar
Mantendo a nossa amizade
Pois amigo de verdade
É mesmo que um irmão
No perigo estende a mão
Mostrando fidelidade.



Autor: Esperantivo.