domingo, 24 de novembro de 2013

Violência contra a criança Não deve acontecer

Violência contra a criança
                                              Este homem amou os netos e os filhos,lhe deu amor e proteção,hoje se                                               encontra na corte celeste.
Não deve acontecer


Ser criança é coisa bela
Pois traz consigo pureza
Se não for contaminada
Desabrocha com certeza
É um dom maravilhoso
Dado pela natureza

Criança tem todo tempo
Pra correr e pra brincar
Não traz consigo a maldade
Você possa acreditar
É anjo no paraíso
Se não se contaminar

Jesus Cristo mesmo disse:
Vinde a mim as criancinhas
Pois tem o coração puro
São as minhas ovelhinhas
Quem quiser a salvação
Sejam crianças “ novinhas”

Se você avaliar
Como era antigamente
Verá que nossas crianças
Eram muito diferente
Respeitava todo mundo
Era pura sua mente

Davam  benção aos mais velhos
Dentro e fora de seu lar
Até os seus quinze anos
Nem falava em namorar
Era pouco o incentivo
Para isto despertar

Talvez amigo leitor
Você pense que estou louco
Mas faça uma pesquisa
Estudando pouco a pouco
Fazendo a  comparação
Veja que o tempo é outro

Se as crianças hoje são
Diferentes do passado
Com certeza alguma coisa
Deve esta andando errado
deve se mudar a pratica
Para ter bom resultado?

A família esta falindo
É triste a situação
No mundo globalizado
Falta alimentação
Cada dia que se passa
Aumenta a população

Se você tiver dois pães
Sua fome vai matar
Mas se dividir pra dez
Ninguém vai se saciar
Vai ser mais onze famintos
Querendo se alimentar

O que isto tem haver
Com o tema abordado?
Na minha concepção
Tudo a isto esta ligado
Miséria e impunidade
Não traz um bom resultado

Antes a população
Com certeza era menor
A família educava
Não espancava o menor
Ensinava a ser descente
A vida era melhor

As crianças estudavam
E ajudavam os seus pais
Em casa ou no roçado
Num clima de amor e paz
Todos juntos trabalhando
O respeito era demais




Escutavam as histórias
Que os pais sempre contavam
Ao lado de seus avós
Que no alpendre sentavam
Toda noite a conversar
E também canções cantavam

Passavam conhecimento
Da cultura popular
Experiência de vida
A riqueza do lugar
Em noite de lua cheia
As crianças a brincar

Hoje é tudo diferente
Chegou a televisão
Os pais quase não conversam
Pouco em casa estão
Trabalhando e estudando
Com grande preocupação

Esta tecnologia
Chegou para melhorar
Mas se mal utilizada
Pouco vai nos ajudar
Não sou contra o progresso
Porém fico a pensar

Agora tem internet
Coisa que acho legal
Para fazer um trabalho
É mais rápida afinal
Porém pra nossas crianças
Pode trazer muito mal

Msn e o Orkut
É da nova geração
facebook e estagran
É pra comunicação
Lá existe gente boa
E quem tem mal intenção




Acontecem vários casos
Como a pedofilia
Sem contar que tem criança
Acessando o que não via
Filmes de vídeo pornô
Coisa que não deveria

Deve se monitorar
O que elas estão vendo
Sempre lhes orientar
Pois o mal esta crescendo
Neste mundo violento
Que aqui estamos vivendo

É preciso ter cuidado
Dar a elas proteção
Restaurar nossa família
Viver sempre em comunhão
E ser amigos dos filhos
Lhe dando mais atenção

Não deixar as criancinhas
Em lugar desconhecido
Ficar sempre de seu lado
Lhe livrando do perigo
Lhe mostrando os valores
Morais que é tão antigo

Como era tão gostoso
Ver o mundo melhorar
As crianças sem maldade
Todas elas a brincar
Ladrão só se for de beijo
Da mamãe quando chegar

Sequestrador de amor
Para o outro conquistar
Matador da fome alheia
Para o próximo ajudar
Traficante de bondade
Para os outros viciar




Falador só de história
Da cultura popular
Mendigo só de abraço
Para saudade matar
Agressão só de vontade
De brincar e trabalhar

Mais voltando para o tema
O qual estava falando
Violência neste mundo
Agora esta aumentando
Quando isto vai mudar
Eu fico me perguntando!

Não perdi a esperança
Mais não tenho otimismo
Pois só vejo este mundo
Caminhando pro abismo
Os homens a cada dia
Usam mais o egoísmo

Vamos todos se unir
Para propagar o amor
Resgatar a confiança
Mostrando nosso valor
Usando só de bondade
seja onde a gente for

E estimulando sempre
Suas crianças também
Respeitar e ajudar
Da maneira que convém
Agindo sempre correto
Sem assim ferir ninguém

As vezes me lembro sempre
Das crianças a brincar
De carro e de boneca
Pião ,pipa e desenhar
Academia bolo de forno
Pular corda e cozinhar




Era no tempo passado
Coisa de interior
Local de muito trabalho
Mais também de muito amor
Onde a paz e o respeito
Tinha seu real valor

Neste cordel que escrevi
Vários temas abordei
Porém do tema central
Dele não me afastei
Esta cruel violência
Em meus destaquei

Espero que os leitores
Façam uma avaliação
Diga se esta legal
Ou precisa revisão
Porém meu objetivo
É pedir paz e união.

Autor: Esperantivo



O homem vai extinguir A sua própria espécie

O homem vai extinguir
A sua própria espécie                                              


Nosso Deus criou o mundo
Muito belo de se ver
segundo aborda Gêneses
Basta apenas você ler
O livro da criação
A bíblia vai descrever

Criou ele  a natureza
Com bastante perfeição
Matas lagos e florestas
Bosques rios e ribeirão
Uma fauna exuberante
 Pra nossa observação

Fez os belos passarinhos
Para a vida alegrar
Cantar belas melodias
Pra o homem escutar
Outros com bela plumagem
Que são lindas de olhar

Fez as lindas borboletas
Que faz polinização
O pequeno beija- flor
Que tem a mesma missão
O inseto vaga- lume
Que tem iluminação

As baleias e golfinhos
Arraia e tubarão
O linguado e sauna
O guiné e o pavão
Abelhas, préas, formigas
Andorinha e gavião

São milhares de espécies
Tudo isto em harmonia
Cada qual tem sua função
Seja noite ou seja dia
Tudo de forma perfeita
Com bastante maestria

A cadeia alimentar
O seu ciclo é perfeito
Se avaliar amigo
Não encontra um defeito
Também o ciclo da vida
Funciona deste jeito

Agora eu lhe pergunto
Responda esta parada
Como a água de coco
Lá dentro foi colocada?
Explique bem direitinho
Tire a dúvida camarada!

Quem ensinou João de barro
Na vida ser arquiteto
As pequenas andorinhas
Voarem no rumo certo
O lambu fazer o ninho
Em local muito discreto

O sapo saber a hora
Ideal pra procriar
Quando chega o inverno
Começa acasalar
Pros girinos eclodirem
E ter água pra nadar

E o tal camaleão
Quem ensinou camuflar?
Se pintar no ambiente
Pra ninguém lhe encontrar
Mudando seu pigmento
Para a presa não notar

Quem ensinou as abelhas
O mel assim fabricar?
Fazer uma bela coméia
Difícil de arquitetar
Os produtos que elas fazem
Ninguém sabe imitar




Espero suas respostas
Pois eu quero aprender
Se você também não sabe
Isto eu vou entender
A natura tem mistérios
Que podemos perceber

Outra coisa te pergunto
Quanto foi que Deus cobrou?
Por toda esta riqueza
Que na terra ele deixou
Tudo isto foi de graça
Mas o homem se apossou!

Vou voltando para o tema
Que é muito importante
O homem esta destruindo
De forma impressionante
Fauna, flora e também
O seu próprio semelhante

Maltrataram nossos índios
Com a triste ambição
Tomaram as suas terras
Jogaram na escravidão
Devastaram suas matas
Sem nenhuma permissão

Poluíram rios e mares
Continuam a poluir
Muitos animais aquáticos
Começam se extinguir
Mais o homem egoísta
No erro vai persistir

Pois só pensam em lucrar
E tirar grande proveito
O planeta vem sofrendo
E o homem não tem jeito
Vivendo na ambição
E não muda seu conceito




Poluem o nosso ar
Contamina nosso chão
Devasta nossa floresta
Causa a destruição
Prendem nossos animais
Lavam para extinção

Aterram os manguezais
Pra no lugar construir
Matam nossos caranguejos
Não quer o outro ouvir
A sua própria espécie
O homem vai destruir

Em breve vocês verão
A água vir a faltar
Agente pagar bem caro
Pra nossa sede matar
Então todos vão sentir
Porque devem preservar

Podem rir de minha cara
Dizer que eu endoidei
Pois não vou ligar com isto
O recado sei que dei
Nunca derrubei uma árvore
Ao contrario eu plantei

Peço aos leitores que
Façam uma reflexão
Veja se é pertinente
E se eu tenho razão
Pesquise sobre o tema
E dê sua opnião

Muitos animais amigo
Estão desaparecendo
As baleias encalhando
E aos poucos vão morrendo
Cada dia que se passa
O mundo vai aquecendo




Tudo por culpa do home
Que só pensa em devastar
Ganhar muito do dinheiro
Cada vez mais enricar
Explorar a natureza
Sem pensar em preservar

Eu queria ver o homem
A natura respeitar
Cuidando bem do planeta
Que é o nosso lugar
Não ferir seu semelhante
Deixar o bem aflorar

Agora eu vou parando
Pois já dei o meu recado
Espero que os leitores
Dos versos tenham gostado
E digam se meu cordel
Desta vez foi aprovado.

Autor: Esperantivo
Orobó, 26 de Novembro de 2008







Na base do improviso

Na base do improviso

O cordel improvisado
É um sonho de altura
Vai plantando no caminho
Poesia e cultura
O cordel assim decola
Levando para escola
Muita da literatura


Com aboio e viola
E uma bonita toada
Trabalhando vários temas
Ensinando a garotada
De um jeito diferente
Mostra a riqueza da gente
Para ser mais respeitada

Vai levando vários ritmos
N’uma salada cultural
Forró, xote e aboio
Com sabor regional
Maracatu, coco e repente
Coisas do sertão da gente
No cenário nacional

O poeta segue em frente
Com a sua vocação
Criando bonitos versos
Com dom da inspiração
Desenhando seu roteiro
E a grandeza do vaqueiro
E as belezas do sertão

O verso se moderniza
Agora na internet
Nas pelejas virtuais
Espero que a gente acerte
Email e facebook
E agora outlook
O progresso assim promete

Os poetas interagem
Pela tecnologia
Criam seus versos na hora
Com bastante maestria
Pelas redes sociais
Os versos saem legais
Como em uma cantoria

E o cordel improvisado
Vai seguindo este lema
Levando para as escolas
Um cordel com este tema
Vaqueiro, luva e gibão
Símbolo da região
Sua luta e seu dilema

A todos aboiadores
Que mantém a tradição
O cordel improvisado
Deixa sua saudação
Segue o mesmo trajeto
Mostrar a arte com afeto
Para nossa geração.

(Esperantivo)

Família nordestina

Família nordestina


Quem mora lá no sertão
É uma grande riqueza
Um povo maravilhoso
Dono de uma grandeza
Quem nasce neste lugar
Vive com a  natureza

O relâmpago e o trovão
No serrado nordestino
A alegria é grande
Ser vaqueiro é o destino
Todos vão cuidar da terra
Homem mulher e menino

Quando chove no sertão
Açudes começam encher
Alegra o homem do campo
Melhorando o seu viver
A lavoura se renova
Se tem direito a comer

Começa a plantação
Ninguém fica a reclamar
Todo dia no roçado
Sua semente vai plantar
A tarde estão de volta
Se reúne para jantar

Uma mesa muito grande
Bem no meio da cozinha
A comida já bem quente
Fava, feijão e sardinha
Sábado o cartaz muda
Farofa arroz e galinha

Os meninos na colheita
Gostam muito de ajudar
As mulheres compram móveis
Para a casa enfeitar
Roupas novas e brinquedos
As crianças vão brincar



Tudo isso acontece
Com o povo do sertão
Passam por dificuldades
Mas não deixa seu torrão
Se tem água e lavoura
Tem comida de montão

Toda noite no alpendre
A família a  conversar
Compadre e a comadre
E as crianças a brincar
Na mais plena alegria
Sempre a luz do luar

No sertão a gente encontra
Povo de bom coração
Um clima muito gostoso
O verde na plantação
Leite fresquinho do gado
Coalhada tem de montão

Pois eu Sou apaixonado
Pelas coisas do sertão
Água fresca do açude
Café feito no pilão
A safra é garantida
Se chove na  região

O vaqueiro logo cedo
Sela o cavalo e vai
Pra sua lida diária
Do pensamento não sai
Aquele aboio lindo
Enquanto na luta cai

O tsiu salta no galho
Patativa a cantar
Acauã na capoeira
O guiné fica a gritar
Dizendo que esta fraco
Pra quem quiser escutar






Logo cedo se levanta
O homem com muita fé
Segue logo pro curral
A mulher faz o café
As crianças se levantam
Logo cedo estão de pé

Vai direto ao curral
Para as vacas ordenhar
Tira o leite fresquinho
E bota para qualhar
Para comer com cucuz
E o queijo fabricar

Corta palma põe no coxo
Prepara a alimentação
Capim luca, forrageira
Do milho corta o cambão
E tritura no motor
Faz pro gado a ração

Joga o milho no chão
E abre o galinheiro
As galinhas logo correm
Fica cheio o terreiro
O guiné grita tô fraco
Corre pra chegar primeiro

Chega o peru de roda
Se arma todo o pavão
Para cortejar a fêmea
Que comendo ali estão
È processo natural
Em sua reprodução

O jumento amarrado
No pasto a relinchar
Esperando o momento
De seu dono lhe buscar
Dar água para beber
E no curral lhe soltar




O vaqueiro leva o gado
Logo cedo pra pastar
Montado em seu cavalo
Seguindo a aboiar
Admirando a paisagem
Bonita de seu lugar

Depois volta para casa
Pega água no barreiro
Coa e bota no pote
Faz o trabalho ligeiro
Bota lenha no fogão
E faz o fogo primeiro

Pega a enxada e o chapéu
E segue para o roçado
Quando chega o inverno
O povo fica animado
Tem lavoura e fartura
É um ano abençoado

Tem fava, feijão de corda
E milho bem a vontade
Feijão preto e batata
Ihame em quantidade
Quiabo e vitamina
Que produzem de verdade

Tem o jerimum caboclo
Com sua bela ramagem
Suas flores amarelas
Mostra uma bela imagem
E o pangola bem verdinho
Dar mais vida a pastagem

O lambu voa ligeiro
Ninguém acha o seu ninho
De longe a gente escuta
O pio do filhotinho
Esperando sua mãe
Fica no mato quietinho




A noite toda família
No alpendre a conversar
Declamar um bom cordel
Para a turma escutar
Mantendo a tradição
Da cultura popular

Também no fim de semana
Se tem uma cantoria
Chamado pé de parede
Tem viola e poesia
As famílias se reúnem
Com bastante alegria

Quando eu chego no sertão
Eu não quero nem voltar
Sempre fico com saudades
Do povo deste lugar
Pois eu na cidade grande
Nunca vou me acostumar

Uma sela bem macia
Um depósito de feijão
Uma casa com alpendre
No quintal a criação
Fazem parte da paisagem
Das coisas de meu sertão


Hoje moro na cidade
Por não ter outra opção
Vim aqui pra trabalhar
Buscar outra condição
Mais não troco tudo isso
Pelo meu belo sertão

Aqui eu vou terminando
Estes simples versos meus
Com uma grande saudade
Do calor dos braços teus
Orobó eu vou voltar
Pra isto eu peço a Deus.

Autor: Esperantivo













Canção pra minha terra

Canção pra minha terra

Doutor João Lopes
Passou ordem aos cambiteiros
Não dê cana aos passageiros
Nem a filho de morador
Eu respondi se for uma moreninha                                  Bis
Sendo ela bonitinha pedindo uma cana eu dou

Eu vou embora vou deixar minha tapera
Vou morar lá cidade no chalé ou bangalô
Na frente dele vou plantar o meu jardim
Pra colher rosa e jasmim pra levar pro meu amor

Sò pra vocês vou contar minha história
Vou tocar minha viola meu ganzá embolador
Se Deus quiser vou voltar pra minha terra
Pra cantar coco de roda juntinho com meu amor

Eu me criei na  em meu a natureza
No terreiro da usina vendo o galo cantar
Dançando coco e fazendo cantoria
Na mais plena harmonia da cultura popular.


Autor:Esperantivo e Paraíba

Datas comemorativas

Datas comemorativas

Datas comemorativas
É um costume civil
Lembrado um dia no ano
Um fato heroico ou gentil
Prestado ao bem de todos
No mundo ou no Brasil

O dia um de Janeiro
se comemora ano novo
Dia mundial da paz
O que mais deseja o povo
A confraternização
Universal com renovo

Depois vem o dia seis
Dos reis lá do oriente
Que visitaram Jesus
Com adoração e presente
Como Deus, homem e rei
Com fé verdadeiramente

Nove é dia do Fico
De Pedro I a nação
Dia vinte os católicos
Festejam São Sebastião
O vinte e um é o dia
Mundial da religião

Fevereiro é carnaval
Desta móvel alegoria
Dezenove é São José
O esposo de Maria
Carpinteiro e marceneiro
Tem a data neste dia

Vinte e sete é o dia
Dado ao livro didático
Que prepara o aluno
Com o roteiro temático
Dando a ele o saber
Pra viver no mundo prático

Março o seu dia oito
Internacional da mulher
Quatorze é da poesia
Vinte e um pra quem souber
É o mundial da terra
Vinte e dois da água quer

A paixão de Cristo é móvel
Trinta o dia mundial
Da beleza e juventude
Vida sensacional
Trinta e um da integração
É data nacional

O dia um de Abril
É o dia da mentira
Abolição dos escravos
Que era índio confira
Tem a páscoa data móvel
Treze do beijo adquira

Treze é dia também
Do hino Nacional
Dezoito é do amigo
E Monteiro Lobato o tal
Dezenove é do índio
E do exército Normal

Dezoito dia do amigo
E de Monteiro lobato
Dezenove já falei
Do exército dia exato
Vinte e um Tiradentes
Vinte e dois força aérea é fato

Vinte e dois também é dia
Que Pedro Alvares Cabral
Descobriu nosso Brasil
Para o rei de Portugal
Dia do planeta terra
Do escoteiro mundial

Vinte e seis primavera missa
Frei Henrique celebrou
Vinte e sete empregadas
Domésticas que conquistou
Um dia e seus direitos
Trabalhista que faltou

Um dia maio é do trabalho
O dois do ex combatente
Três é o dia do sol
Cinco do meio ambiente
Segundo Domingo as mães
Festejada bem descente





Treze de Maio também
A Fátima é dedicado
A abolição dos negros
Que eram escravizados
Vinte e três dos idiotas
Nesta data são lembrados

Trinta e um do Espirito Santo
É o terço dos solteiros
Nas igrejas dos católicos
Com festejos verdadeiros
Também o dia das noivas
Mês de Maria e festeiros

E no dia um de Junho
Esse é o do dinheiro
Dia doze os namorados
Treze do casamenteiro
Santo Antonio é festejado
Em todo o Nordeste inteiro

Vinte e quatro é o dia
De São João do carneirinho
Com fogueira e bacamartes
Pelo Nordeste todinho
Vinte e nove é São Pedro
O pastor de Cristo, o caminho

Em São Pedro esta pedra
Que Jesus edificou
A sua igreja na terra
E nela ele falou
Que as forças do inferno
Não prevalece citou

Também é dia do Papa
Do pescador do chaveiro
Jesus escolheu São Pedro
Como pastor verdadeiro
Das ovelhas de Jesus
Dos Papas foi o primeiro

O vinte e cinco de Julho
É dia do escritor
Também é de São Cristovão
Ele é o protetor
O santo dos motoristas
O povo transportador




Vinte e seis é Santa Ana
Avó de Jesus o Senhor
O dia um de Agosto
Do amamentar com amor
Quatro é dia do Padre
Da fé o orientador

Sete o dia da lei
É a Maria da Penha
Que protege as mulheres
Pra que ela não venha
Sofrer morte ou violência
Sua integridade mantenha

Quinze de Agosto é dia
Dedicado a Assunção
Da senhora a mãe de Cristo
Se faz a celebração
É data religiosa
De fé e de devoção

O vinte e dois de Agosto
Do folclore Brasileiro
Vinte e quatro é do santo
Bartolomeu verdadeiro
Pela lenda portuguesa
O diabo é solto o dia inteiro

Vinte e cinco é do soldado
Vinte e seis dos avós
Eles são pais duas vezes
Importante para nós
Trinta e um do nutricionista
Que alimenta eu e vós

Em Setembro o Biólogo
O seu dia é o três
O hino Nacional
Oficial dia seis
Sete da independência
Do Brasil ato de Reis

Quatorze dia da cruz
Dia do frevo também
Vinte um dia da árvore
Vinte três primavera tem
Trinta e um da secretária
Prestativa muito além




O dia um de Outubro
è o da terceira idade
Doze dia da criança
E Aparecida é verdade
Padroeira do Brasil
Tem romaria a cidade

Dia quinze o professor
Vinte o dia do poeta
Trinta o dia dos bruxos
Trinta e um saci completa
Novembro o dia um
Todos os Santos na meta

Dia dois é de finados
Quinze dia definido
Da República do Brasil
Sistema constituído
Dezenove da bandeira
Nosso símbolo conhecido

Dia oito de Dezembro
Senhora da Conceição
Treze é de Santa Luzia
Vinte e cinco é Natal, irmão
Trinta e um é são Silvestre
Reveillon pra diversão.







Autores: Luiz Esperantivo
                 Severino Melo




















Vegetação da mata atlântica E sua biodiversidade

Vegetação da mata atlântica

E sua biodiversidade


Gurjaú é localizado
No Cabo de Santo Agostinho
Sede de captação
De águas, junto ao vizinho
Município Jaboatão
Fica perto o caminho

Mil novecentos e dezoito
A barragem foi construída
Com mil e cem litros/segundos
Para ser distribuída
Para o Cabo e Recife
Água boa garantida

Tem mil e setenta e sete
Hectares a região
Um terço coberto dágua
Dois terços ainda são
Coberto de mata atlântica
Com fraca preservação

É nessa vegetação
Que vamos bem anotar
Espécies localizadas
Nativas deste lugar
Ervas, arbustos e árvores
Nome cientifico e vulgar

Ervas tem a beldroega
Bredo de porco com espinho
Bredo fêmea e pega pinto
Quebra pedra rasteirinho
Agrião e o mentrasto
E a língua do sapinho

Camapú e erva moura
Mama de cabra em porção
Urtiga roxo e do peludo
O amendoim do campo
Meladinha amarga tudo
Malva e ipecaconha
Que já serviu de estudo

Tem vassoura de botão
E a vassoura miúda
Vassourinha e o zonzo
Avanço é folha peluda
Chanana e mata pasto
Hortelã folha graúda

Belota de frade é
Redonda cheia de espinho
Alfazema de caboclo
Tem na beira do caminho
Tem a flor de lagartixa
De colorido branquinho

Mastruço e alfavaca
A preta e a de cobra
Fura capa mal- me –quer
O mus sambe tem de sobra
O espinho de cigano
De folhas grandes, taioba

Fedegoso esquentaria
Durinho e piriquiti
Junça e manjirioba
Eva de laranjeiro vi
Alho do mato e cebola
Xenxém, também tem aqui

De ramas tem a caxanja
O melão de sabiá
O pelucho saboroso
E o outro maracujá
Rama de macaco é densa
Que fecha a área que está

Ramas de tamarianas
Causa forte urtigação
Melância de morcego
Salsa de rama no chão
Gitirana de folhagem
Cobrem a vegetação


Cipós tem o caninana
O mata fome e cipó pau
Olho de boi, cipó branco
Que faziam garajau
E a gitirana preta
Que faz cesto não é mau

Cipó de couro que tem
A ramagem bem peluda
Cipó vermelho tem haste
Fina e folha miúda
Titara é espinhosa
Se faz bolsa e muito ajuda

Arbustos tem o veludo
E a urtiga mamão
Fumo brabo e taiuiá
Erva de rato,  atenção
Aleluia, malvaísco
Chumbinho tem de porção

Tramonhém e jurubeba
Remela de velho tem
Flor de natal e taquara
Canela de urubu vem
Liga osso  e pinhão
Rabo de raposa além

Capim tem o braquiária
Capim puba e navalheiro
Capim assú e de roça
Gengibre, capim de cheiro
Sapé e capim de planta
Capim lucas traiçoeiro

Capim alho e vira tripas
E o capim elefante
Papuã capim estrela
Pé de galinha possante
Sapé e capim de sapo
Tiririca é cortante



Taquari capim da mata
Outra plantas o Imbé
Tem o rabo de tatu
Do chão e do  catolá
Coco de fuso palmeiras
O dendê de aceite e fé

Bromélias e ananás
Do abacaxi é irmão
As bananas de raposa
Da família ainda são
O cheiro é parecido
Quando maduras estão

O nosso facão de galo
De alcatéia é chamado
Nas lagoas tem o goife
E o tambor situado
Baronesa com as flores
O junco de esteira ao lado

Tem mal- me- quer de riacho
Borboleta é elegante
Piriquití e aninga
A samambaia gigante
Na lagoa paquevira
E cortiça de vazante

Árvores de pequeno porte
Trapiá e espinheiro
Feijão de boi e jurema
Azeitona e salgueiro
Estralador e o laque
Cabatam e juazeiro

Árvore média o pau pombo
Oiti coró gargaúba
Mangaba e avoador
Cocão e japarauduba
Genipapinho e café
Ingá e a urucuba





Cupiuva e pau ferro
Sambaquim pra construção
De gaiolas para aves
Também para alçapão
Cortam em finos sarrafos
Pra fazer a furação

Tem o ipê amarelo
De bonita floração
Que atrai muitos insetos
Para a polinização
Embaúba a preguiça
Usa pra alimentação

Pau Brasil e o visgueiro
Conduru pode encontrar
Urucuba e Candiúba
Sucupira vai achar
Oiti e Camaçari
Murici se procurar

Tem pau breu e Sapucaia
Tamaquaré e Cinzeiro
Jatobá Pau fedorento
Pau de remo Candeeiro
Guabiroba e Oiti coró
Pau amarelo e Sombreiro

Embiriba e Pau sangue
De tronco avermelhado
São plantas de grande porte
Vegetal ameaçado
Na mata de Gurjaú
Com certeza é encontrado

Tem o Angico da mata
Pela classificação
Parapipdadênia rígida
Gênero e espécie são
Goiaba e genipapo
Fedegoso e esporão.

Autores: Esperantivo
                Severino mello

















terça-feira, 12 de novembro de 2013

As consequências do ácool


 Quem no álcool se vicia
 Vive só para beber
Só o álcool dar prazer
A mente já nada cria
Não sente mais alegria
Pelo vício é dominado
Fica no canto jogado
Sem dinheiro e sem valor
Se tornar destruidor
De todo bem conquistado

O álcool destrói o homem
Causando-lhe  dependência
E falta de consciência
Pois suas virtudes somem
Toda bebida consomem
Perdendo da vida o rumo
E do sonho o seu prumo
A família assim sofrendo
Todo o dia padecendo
Vendo do ente o consumo.


A família se abala
Com o álcool no seu lar
Passa logo a brigar
Seja no quarto ou na sala
A paz no momento cala
O amor é sufocado
Pela raiva é troncado
Na hora forte de dor
Mas,  porém nosso senhor
Tem o homem iluminado


 O vício é uma doença
É preciso então saber
Quem vive para beber
Da vida perde a crença
Segue triste em desavença
Sem sonho nem direção
Escravo de um pifão
De cerveja, cana ou vinho
Se não mudar o caminho
Vai morrer sem solução

Evite o primeiro gole
Para não se viciar
Pode do álcool gostar
E passar beber a fole
E assim torna- se mole
Pelo vício dominado
Ter seu futuro jogado
Na mesa de um botequim
Tomando todas sem fim
Vivendo embriagado


Pare e veja seu tamanho
E o poder de sua mente
Faça tudo diferente
Um copo não lhe traz ganho
Se o líquido for estranho
De água ou refrigerante
Ou um suco refrescante
Não queira assim beber
Se álcool vier conter
Rejeite no mesmo instante


Quem oferece cachaça 
Eu não vejo como amigo
Pois nos lança no perigo
Manda até beber de graça
Sua vida é uma desgraça
Mas diz que esta legal
Bebe só o social
Mas isto não é verdade
Enjere em quantidade
Até fora do normal



Se você assim pensar
E quiser me oferecer
Cachaça pra mim beber
É melhor avaliar
E por um suco trocar
Mantendo a nossa amizade
Pois amigo de verdade
É mesmo que um irmão
No perigo estende a mão
Mostrando fidelidade.



Autor: Esperantivo.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Vegetação da mata atlântica E sua biodiversidade

Vegetação da mata atlântica
E sua biodiversidade


Gurjaú é localizado
No Cabo de Santo Agostinho
Sede de captação
De águas, junto ao vizinho
Município Jaboatão
Fica perto o caminho

Mil novecentos e dezoito
A barragem foi construída
Com mil e cem litros/segundos
Para ser distribuída
Para o Cabo e Recife
Água boa garantida

Tem mil e setenta e sete
Hectares a região
Um terço coberto dágua
Dois terços ainda são
Coberto de mata atlântica
Com fraca preservação

É nessa vegetação
Que vamos bem anotar
Espécies localizadas
Nativas deste lugar
Ervas, arbustos e árvores
Nome cientifico e vulgar

Ervas tem a beldroega
Bredo de porco com espinho
Bredo fêmea e pega pinto
Quebra pedra rasteirinho
Agrião e o mentrasto
E a língua do sapinho

Camapú e erva moura
Mama de cabra em porção
Urtiga roxo e do peludo
O amendoim do campo
Meladinha amarga tudo
Malva e ipecaconha
Que já serviu de estudo

Tem vassoura de botão
E a vassoura miúda
Vassourinha e o zonzo
Avanço é folha peluda
Chanana e mata pasto
Hortelã folha graúda

Belota de frade é
Redonda cheia de espinho
Alfazema de caboclo
Tem na beira do caminho
Tem a flor de lagartixa
De colorido branquinho

Mastruço e alfavaca
A preta e a de cobra
Fura capa mal- me –quer
O mus sambe tem de sobra
O espinho de cigano
De folhas grandes, taioba

Fedegoso esquentaria
Durinho e piriquiti
Junça e manjirioba
Eva de laranjeiro vi
Alho do mato e cebola
Xenxém, também tem aqui

De ramas tem a caxanja
O melão de sabiá
O pelucho saboroso
E o outro maracujá
Rama de macaco é densa
Que fecha a área que está

Ramas de tamarianas
Causa forte urtigação
Melância de morcego
Salsa de rama no chão
Gitirana de folhagem
Cobrem a vegetação





Cipós tem o caninana
O mata fome e cipó pau
Olho de boi, cipó branco
Que faziam garajau
E a gitirana preta
Que faz cesto não é mau

Cipó de couro que tem
A ramagem bem peluda
Cipó vermelho tem haste
Fina e folha miúda
Titara é espinhosa
Se faz bolsa e muito ajuda

Arbustos tem o veludo
E a urtiga mamão
Fumo brabo e taiuiá
Erva de rato,  atenção
Aleluia, malvaísco
Chumbinho tem de porção

Tramonhém e jurubeba
Remela de velho tem
Flor de natal e taquara
Canela de urubu vem
Liga osso  e pinhão
Rabo de raposa além

Capim tem o braquiária
Capim puba e navalheiro
Capim assú e de roça
Gengibre, capim de cheiro
Sapé e capim de planta
Capim lucas traiçoeiro

Capim alho e vira tripas
E o capim elefante
Papuã capim estrela
Pé de galinha possante
Sapé e capim de sapo
Tiririca é cortante



Taquari capim da mata
Outra plantas o Imbé
Tem o rabo de tatu
Do chão e do  catolá
Coco de fuso palmeiras
O dendê de aceite e fé

Bromélias e ananás
Do abacaxi é irmão
As bananas de raposa
Da família ainda são
O cheiro é parecido
Quando maduras estão

O nosso facão de galo
De alcatéia é chamado
Nas lagoas tem o goife
E o tambor situado
Baronesa com as flores
O junco de esteira ao lado

Tem mal- me- quer de riacho
Borboleta é elegante
Piriquití e aninga
A samambaia gigante
Na lagoa paquevira
E cortiça de vazante

Árvores de pequeno porte
Trapiá e espinheiro
Feijão de boi e jurema
Azeitona e salgueiro
Estralador e o laque
Cabatam e juazeiro

Árvore média o pau pombo
Oiti coró gargaúba
Mangaba e avoador
Cocão e japarauduba
Genipapinho e café
Ingá e a urucuba





Cupiuva e pau ferro
Sambaquim pra construção
De gaiolas para aves
Também para alçapão
Cortam em finos sarrafos
Pra fazer a furação

Tem o ipê amarelo
De bonita floração
Que atrai muitos insetos
Para a polinização
Embaúba a preguiça
Usa pra alimentação

Pau Brasil e o visgueiro
Conduru pode encontrar
Urucuba e Candiúba
Sucupira vai achar
Oiti e Camaçari
Murici se procurar

Tem pau breu e Sapucaia
Tamaquaré e Cinzeiro
Jatobá Pau fedorento
Pau de remo Candeeiro
Guabiroba e Oiti coró
Pau amarelo e Sombreiro

Embiriba e Pau sangue
De tronco avermelhado
São plantas de grande porte
Vegetal ameaçado
Na mata de Gurjaú
Com certeza é encontrado

Tem o Angico da mata
Pela classificação
Parapipdadênia rígida
Gênero e espécie são
Goiaba e genipapo
Fedegoso e esporão.

Autores: Esperantivo
                Severino mello

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

As doenças transmissíveis Se tem como evitar

As doenças transmissíveis
Se tem como evitar


Sexo é algo gostoso
Quando é feito com amor
Pois além de dar prazer
Nos acende o vigor
Relaxa o nosso corpo
Do stress e da dor

Nosso corpo é quem pede
É coisa da natureza
Quando aumenta o hormônio
Dar desejo com certeza
Feito da forma correta
Deixa a turma satisfeita

É importante lembrar
De se ter a prevenção
Sem conhecer o parceiro
Camisinha já na mão
Tome muito do cuidado
Com a contaminação

Não estou querendo aqui
Buscar ser um moralista
Apenas quero alertar
Do perigo bem a vista
Fazer sexo sem cuidado
É perigo nesta lista

Pois o ideal seria
Cada um com o seu par
Uma esposa amiga
Sexo só quando casar
Ou com a pessoa certa
De maneira regular

Mais hoje é impossível
Falar em fidelidade
Os jovens estão ativos
Em toda localidade
Porém o risco é grande
Isto é uma verdade




Doenças sexuais
Transmitidas de montão
São as tais DSTs
Todas pela relação
Sexual dos envolvidos
Que transam sem precaução

Gonorreia e hepatite
Sífilis e cancro duro
São doenças transmissíveis
É preciso estar seguro
Todas estas já tem cura
A AIDS só no futuro

Mula e crista de galo
Não é fácil de curar
E a tal blenorragia
Dá trabalho pra matar
Por isto é que te digo
Vamos nos orientar

A AIDS vem maltratando
A nossa população
Mata milhões de pessoas
Em toda a região
É problema mundial
Ainda sem solução

Esta doença porém
Pega qualquer cidadão
Por picada de agulha
Sem higienização
Principalmente no sexo
Preste muita atenção

As agulhas hoje usadas
Descartáveis elas são
Desta forma evitando
Qualquer contaminação
Faça também sua parte
Seja cuidadoso então

Não transe sem camisinha
Seringa não vá trocar
Busque conhecer melhor
Procurando se informar
Pois a desinformação
Pode- lhe muito custar




A saliva contém sangue
E o esperma também
Por isto sexo oral
Seu perigo também tem
Por isto a prevenção
A todo mundo convém

Se o desejo bater
E uma aventura chegar
Pense logo no perigo
Procure melhor pensar
Só transe de camisinha
Pra depois não vim chorar

Depois de contaminado
Nada se pode fazer
Vai ter uma grande doença
Que lhe pode abater
Sabendo que não tem cura
Ficando a padecer

Pois quem vê um belo corpo
Bem bonito e moldado
Não saber se tem no sangue
Um perigo ali guardado
Assim então se previna
Pra não ser infectado

Tome muito do cuidado
Zele sua segurança
Faça o sexo seguro
Mesmo que tenha cobrança
Num momento de descuido
Pode acabar a esperança

Se pegar DST
Não fique desesperado
Vá ao posto de saúde
Para então ser tratado
O médico avalia
Dá remédio indicado

Avisando ao parceiro
Para ambos se cuidar
Fazendo precocemente
É mais fácil de curar
Precaução é o caminho
Para isto evitar





Pois quem ver fisionomia
Não ver o interior
Por trás de um corpo belo
Pode esta o terror
O sangue contaminado
Com o vírus matador

A camisinha evita
Também de engravidar
Evitando a gravidez
Que você não desejar
Com certeza estas doenças
Você não ira pegar

Escolha pessoa certa
Para sua companhia
Vá viver o puro amor
Com bastante alegria
Fazendo sexo seguro
Na mais plena harmonia

Procurando evitar
O clima de traição
Mas se for pular a cerca
Use logo proteção
Para depois não sofrer
E não ter mais solução

Pois o meu papel agora
De poeta popular
É passar informação
E também me informar
Estou lhe orientando
E vou me orientar

Sofro muito quando vejo
Nos dados  lá TV
Milhões de seres humanos
Vitimas do HIV
Fere o meu coração
Ver meu povo a padecer

Se estiver na balada
Ou qualquer outro lugar
Aparecendo um par
Não queira se entregar
Pois sem o preservativo
Química não vai rolar




Se tiver alguma dúvida
Vá o exame fazer
Procure o posto medico
Não venha esmorecer
Cuide de sua saúde
Buscando não lhe perder

É por isto que eu digo

E sem medo de errar
Se o povo não se previne
O quadro vai aumentar
É preciso desta forma
O problema evitar

Espero que meu cordel
Traga mais informação
De uma forma mais simples
Para a população
Pois se você for transar
Não esqueça a proteção

Autor: Esperantivo

Profeta gentileza

Profeta gentileza

Em 19 de Abril
Mil novecentos dezessete
Na cidade Cafelândia
Nasceu um neném promete
Que quando ficasse adulto
Para outra visão compete

Do estado de São Paulo
O nome José Datrino
Criado com nove irmãos
Quando ele era menino
Trabalhava sem parar
Era este seu destino

Viviam  todos no campo
Onde a família morava
Trabalho duro na terra
Burros bravos amansava
Vendia lenha também
Na carroça que puxava

Depois ele foi chamado
De profeta gentileza
Amansador de bravos homens
Da cidade com certeza
Para ser mais educados
A ter mais delicadeza

Seu comportamento atípico
Muito cedo foi notado
Aos doze anos de idade
A ele foi revelado
A sua missão na terra
Por premonições marcado


Teve a premonição
Após construir família
Iria deixar os bens
Filho casa e mobília
Para seguir a missão
Sem hesitar com vigília

O pai que não aceitava
As decisões anormais
Buscou logo para o filho
Auxílios  espirituais
Dos curandeiros que havia
De lá daqueles locais



Dezessete de dezembro
Do ano sessenta e um
Na cidade Niterói
Houve um fato incomum
O incêndio de um circo
Visto em lugar nenhum


O Gran Circo N. Americano
No fogo se derreteu
Mais de quinhentas pessoas
Naquele incêndio morreu
A maioria crianças
Grande tragédia se deu

Seis dias após o fato
José Datrino acordou
Ouvindo vozes dizendo
Que o seu tempo chegou
De deixar os bens da terra
Foi isto o que contou

Seguir o espiritual
Era essa a missão
Saiu de casa e foi
Direto no caminhão
Para o local do circo
Sem mudar a decisão

Nas cinzas plantou horta
Um jardim e lá ficou
No local que foi o circo
Quatro anos lá passou
A palavra gentileza
Pra muita gente falou

Familiares da vítimas
Ele consolou tristezas
Dos que perderam pessoas
Na tragédia com certeza
No trabalho voluntário
Contribuiu sem moleza

Passaram chamar ele
De José agradecido
Ou profeta gentileza
O nome mais conhecido
Saiu de lá foi viver
Andarilho convencido



O local ficou chamado
Paraiso Gentileza
Mil novecentos setenta
Ele andava com certeza
Pregando pela cidade
Com sua fé e pobreza

Nos trens ônibus e barcas
Vivia a viajar
Propagando amor e respeito
E bondade sem cansar
Quem o chamava de louco
Sabia bem respostar


Eu sou louco de verdade
Pra te amar e salvar
Em dezenove e oitenta
Ele passou a usar
Escritos verde e amarelo
Nas pilastras vou citar

Nas cinquentas e seis pilastras
Que do viaduto vai
Do caju ao cemitério
Na rodoviária sai
Do novo Rio o nome
Atenção do povo atrai

Criticava todo o mal
Desta civilização
Sem gentileza e bondade
O profeta em ação
Ensinava para o povo
Com palavra e inscrição

Na eco-92
O profeta em esperteza
Ficava naquelas ruas
Que passavam com certeza
Representantes do povo
Para pregar Gentileza

Em dezenove nove e seis
Maio dia vinte e nove
Faleceu em Mirandópolis
 Muita gente se comove
Com setenta e nove anos
Os fatos que o comprove



No cemitério saudade
Seu corpo foi enterrado
Os escritos dele foram
Pelos vândalos estragados
Depois o projeto Rio
Deixou todos restaurados

Vamos conhecer agora
Vendo estas novas linhas
As frases de Gentileza
Colocadas em quadrinhas
Mexem com as emoções
Tanto as suas como as minhas.

“ As frases de gentilezas
Faz o homem parecer
Que o seu exterior
No interior dever ser”
         Jean de La Bruyér.

“Gentileza nunca é cedo
Com amigo ou os pais
Porque a gente não sabe
Quando é tarde demais”
           Relph Waldo Emerson

“Culpamos sempre pessoas
De quem a gente não gosta
Porque falta gentilezas
Que elas não deixam expostas”
            Frederick Nieteche

“Procure ser tão gentil
Com a mulher com quem casaste
Como no tempo passado
Que a ela conquistaste”
            Júlio Dantas

“Verdadeira gentileza
É conforto e liberdade
É tratar como desejas
Ser tratado de verdade”
          Philip Dormer Stanhope









“Três coisas agrada o mundo que vivemos
Gentileza, frugalidade, Humildade
Os gentis corajosos, os frugais liberais,
Os humildes condutores de homens de verdade.
                    Textos teoistas

“Se o homem é gentil com desconhecido
Ele é um cidadão do mundo
Seu coração não é ilha tirada d’outra terra
Mas um continente unido e fecundo.
                        Francis Bacon

“Não me agrada a gentileza que passa”
Exige contra partida
Doação por doação ou reza
Uma coisa decidida.
            Horácio

E assim o Gentileza
Fez da paz o seu legado
Do amor a sua veste
Da bondade seu cajado
Propagando gentileza
Carinho por toda a parte

Nestes versos aprendemos
Montamos nosso cordel
Sobre o grande Gentileza
E o seu belo papel
Nos trouxe muita emoção
Esta história tão fiel.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Colocar na contra capa na parte de dentro

“Somos aptos a gentileza
Com quem não nos interessa”
Para não dar má impressão
E os esquecer depressa.
                 Oscar Wilde

“Somente a gentileza
Do coração dedicado
Não conhece limite”.
Nem troco do aplicado
           Publilio Siro





“Nenhum gesto de gentileza
Por pequeno que seja
É perdido.” pois desarma
Os males que alguém deseja
                Esopo
          
“Não quero que as pessoas sejam
Gentis em demasiado
Pois me obrigam gostar delas
Me deixa preocupado.
               Jane Austen

“Palavras gentis podem ser
Curtas fáceis de falar
Mas tem ecos infinitos”
Ficando a ressoar
            Madre Tereza de Calcutá

“Um cumprimento gentil
Delicado as vezes cria
Uma grande amizade
Apaga inimizade”
Cheia de rancor e fria
                Erasmo de Roterdam

“Gentileza recebe- se com gentileza”
A boa vontade cria
É deixar que a bondade
Seja a boa companhia
            Cicero

“A gentileza: um breve prefácio
A dez volumes de exigências”.
Supera qualquer leitura
De ódio e mal querência
                    Ambrose Berce
      






Autores: Severino melo
                 Esperantivo



Cordel improvisado       

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O tempo revela o cansaço Nos traços de minha face

O tempo revela o cansaço
Nos traços de minha face


                       1
Sinto meu corpo mais fraco
Com menos vitalidade
O peso da minha velhice
Saudade da mocidade
Os fios brancos e as rugas
Apontam a minha idade

                  2
A cada dia que vivo
É um que estou morrendo
O corpo fragilizando
A face envelhecendo
E cada dia acordo
Feliz eu vou vivendo

               3
A doença me acomete
Reduzindo o meu tempo
Encurtando meu caminho
Dando assim  seu julgamento
Pois sou réu de meu destino
Cúmplice do sofrimento

                        4
Pois o sol quando se põe
Conta o dia já vivido
A  lua encerra a noite
Com seu brilho garantido
Esta vida passa rápido
Vejo que isto tem sentido

                    5
O destino é um caminho
Que ninguém pode mudar
A vida tem o seu ciclo
Para a gente completar
Se ninguém interromper
ele vai continuar

                 6
Seguindo cada etapa
De um processo natural
Nascer , viver e morrer
de maneira gradual
se a doença não chegar
Vai seguir tudo normal
                      7
Agradeça intensamente
Cada momento vivido
O tempo não retrocede
Tudo isto faz sentido
Então pratique o bem
Faça da paz seu partido
              8
Cada segundo que passa
É lenha a se queimar
Na fogueira do destino
o tempo não vai voltar
Deixando apenas saudades
Lembranças pra recordar

                    9
Tem muita gente egoísta
Que nunca divide nada
Orgulhosa e soberba
E também  mal humorada
Esquece que nesta terra
Só passamos  temporada
                    10
A vida é muito curta
Por isto faça o bem
Procure fazer o certo
E não ferir a ninguém
Pois no solo do amor
A bondade se mantém
               11
Quem se prende aos problemas
Aumentando seu sofrer
Deixa o tempo passar
Esquecendo de viver
No cronometro da vida
Não dá pra retroceder
               12
É muito triste viver
No mundo de sofrimento
Violência e doença
Causando grande tormento
Mas tudo tem solução
Em seu devido momento
                13
É por isto que agora
Após cinquenta chegar
Quero viver em harmonia
E a vida aproveitar
De modo certo e seguro
Dela quero desfrutar
                  14
Pois quem vive com alegria
Goza mais felicidade
A alma rejuvenesce
Trazendo vitalidade
E as células reagem
Dando mais imunidade
                15
O psíquico controla
Todo o metabolismo
Pois uma mente tranquila
Ajuda o organismo
Regulando os hormônios
Este é o mecanismo
              
16
Meio século se passa
Como as fases da lua
E com ela a história
Seja a minha seja a sua
Nosso tempo tem um fim
Mas a vida continua
             17
Nossos filhos são certeza
Desta perpetuação
Vão levar nosso legado
Talvez sim e talvez não
Mas porém tem nosso gene
De amantes do sertão
              18
Os erros que cometi
Não tem como consertar
E a minha juventude
Eu não posso mais voltar
 O tempo que me é dado
Eu quero lhe prolongar             
                 19
Os cabelos já pintados
Com tinta branca do tempo
O corpo fragilizado
Diminui o movimento
A cada dia que passa
Vai chegando meu momento
                    

        20
A velhice obedece
O seu ciclo natural
É uma fase pesada
Para qualquer animal
Pois a balança da vida
Pesa o tempo final
              21
Então prepare a alma
Não queira guardar rancor
No lugar do egoísmo
Plante a semente do amor
Pois coisas materiais
No céu perde seu valor
                  22
Ande sempre na verdade
Nunca julgue seu irmão
Exerça toda bondade
Que tem em seu coração
Pois é isto que nos pede
Nosso rei da salvação
                  23
Pois quem semeia o vento
Colherá a tempestade
Quem gosta de harmonia
Fala somente verdade
Precisamos plantar paz
Entre a humanidade
                24
Eu quero viver em paz
Com historia pra contar
Vou seguindo meu caminho
Sem ninguém prejudicar
Vou seguindo minha sina
Até meu dia chegar.

(esperantivo)


Ronaldo aboiador Tem a voz de sabiá

Ronaldo aboiador
Tem a voz de sabiá                               



Quando escuto o aboio
Nos dias de vaquejadas
Nas corridas das quebradas
Ao vaqueiro dou apoio
Conhecer trigo e jôio
Uruçu e aripuá
Capuchú e mangangá
Repentista e cantador
Ronaldo aboiador
Tem a voz do sabiá

Escuto o lambu cantando
Quando vai anoitecendo
O vaqueiro vai tangendo
Do pasto se retirando
Para a estrebaria andando
Ouve a coruja piá
O tetéu esperto esta
Prevenindo o predador
Ronaldo aboiador
Tem a voz do sabiá

Quatro horas da matina
Canta toda a passarada
Já estão bem acordada
Saltita a galha fina
Ouço o galo-de-campina
Pela trindade piá
Pai ,filho ,espirito e já
Vem logo o sol com calor
Ronaldo aboiador
Tem a voz do sabiá

Blem-blem é a voz do sino
Quando assim é batido
Longe se ouve o tinido
Na catedral toca hino
Abelha é zumbido fino
Panela é de munguzá
Miado é de angorá
Tziu!-diz o serrador
Ronaldo aboiador
Tem a voz do sabiá
O galo sobe ao poleiro
Pois já chegou a tardinha
Dorme cedo a galinha
Estiado ou com chuveiro
Não tem luz nem candeeiro
Na mata o maracajá
Vai ao ninho ao sol se pôr
Ronaldo aboiador
Tem a voz do sabiá

Coquista canta embolada
Gonzaga canta baião
O Jackson cantou rojão
Na adjunta é toada
Sidnei cantou lambada
A mãe canções de ninar
Quem canta triste é trocar
Narra canções de amor
Ronaldo aboiador
Tem a voz do sabiá

Bela voz guriatã
O pintassilgo é beleza
Águas roncam’em correnteza
Na seca canta acauã
Na lagoa canta rã
Metralha o tatatá
A flauta imita a gongá
canário o vibrador
Ronaldo aboiador
Tem a voz do sabiá

Alto canta a seriema
Bacurau amanhã vou
Vem- Vem sozinho faz show
Chia o grão na urupema
Canto gemido é da ema
Estala o maritá
Jararaca a assoviar
Fica atento o caçador
Ronaldo aboiador
Tem a voz do sabiá

Autor: Esperantivo


A seca no sertão e no mangue a devastação

 

O sol castiga o solo
Queima a vegetação
As rachaduras se vê
Em cada lugar do chão
Morre lavouras e gado
Na seca lá no sertão

De perneira e gibão
O destemido vaqueiro
Corre lá na caatinga
Na terra do umbuzeiro
Lutando pelo seu pão
Montando o alazão ligeiro

Mas quando a chuva cai
Molha o querido chão
O homem pega a enxada
Na maior disposição
Planta feijão milho e fava

Reza a frei Damião.
E na cidade que é
Cercada do manguezal
Homens se jogam na lama
Com maruim infernal
Pega siris caranguejos
Junta no saco ou bornal

O vaqueiro da fazenda
Enfrenta espinheirão
O boi brabo perigoso
A vaca na parição
A cascavel enroscada
A seca, a insolação

Quando o inverno é bom
O homem tem alegria
Com safra na plantação
Cuida dos bichos que cria
Não devasta a natureza
Mas sofre a hipocrisia.

Que o ser da cidade
Destrói sem dó o cerrado
Diz que está cultivando
Usa trator e arado
E que precisa pagar
Plantio financiado

Por isso a água seca
Faz o assoriamento
Falta água pra beber
Lavoura de alimento
Seca barreiro e açudes
Racha terras com esquento

A natureza castiga
A cidade com chuvadas
Enchentes em maré e rios
Famílias desabrigadas
As pessoas perdem tudo
Gente fica soterrada

Na alta serra resiste
O cacto mandacaru
Só escapa do estio
O sapo e o lambú
E no gaiteiro do mangue
Fica só o aratu

Esse lindo paraíso
Precisa de proteção
Com trabalho de apoio
E conscientização
Antes que sejam extintos
Os vaqueiros do sertão

Vamos todos  preservar
Nosso meio ambiente
Não poluir mais os rios
E a cidade da gente
Amar a  mãe natureza
Como agreste  ama repente

Lá no sertão em Serrita
Tem a missa do vaqueiro
Que com o amor mantém
A memória do guerreiro
Foi o Raimundo Jacó
Era forte brasileiro

Da forma que caim
Matou Abel o irmão
Foi o  Raimundo Jacó
Morto pela traição
Da mão de um invejoso
Covarde com ambição

A morte desse vaqueiro
Do covarde foi o ato
No dia 08 de julho
Houve esse cruel fato
54 o ano
O Brasil sabe o relato

       Vários cantos do Brasil
Doenças pra todo lado
Mata  pescadores
Homens ao bem dedicados
Na lida, no lamaçal
Depois choram desolados

Para os heróis do mangue
Mando a saudação
Muitos perderam a vida
Sem encontrar proteção
Iguais  Raimundo Jacó
Que foi morto no sertão

No sertão lá em Exú
Luiz Gonzaga defendeu
Os guerreiros do sertão
Que na vida já sofreu
Correndo atrás do gado
Onde muito  já morreu.
Na cidade do Recife
Chico Science defendeu
O mangue com sua arte
Na cidade que nasceu
Falando do pescador
Da luta e legado seu

Lá no sertão de Gonzaga
Criou-se uma tradição
É o forró pé-de-serra
Com sanfona e baião
Chico Science no Recife
Fez música revolução

Daí você pode vê
Cultura não tem idade
Da praia até o sertão
Tem música de qualidade
Como cultura do povo
Desde da antiguidade.
Por  esse motivo eu
Dividi meu coração
Por que nasci na cidade
Mas amo muito o sertão
Que a árvore da poesia
Dá flores e cai no chão

Tem aboio e tem viola
Mulher rendeira e cordel
Mesmo com a seca lá
Há rapadura do mel
Pior é devastação
Da mão do homem cruel

Eu espero que o homem
Comece a respeitar
A nossa mãe natureza
Para tudo melhorar
A nossa missão aqui
É o amor propagar

Autor: Esperantivo