segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O poeta

O poeta

O brinquedo de poeta
É um lápis e papel
Rascunhando os seus versos
Escrevendo a granel
Expondo seu sentimento
Como a abelha no mel

Com o tempo o artista

Descobri a vocação
Segue sua trajetória
Fazendo composição
Passando para o papel
Toda sua inspiração

Tem escola pra engenheiro
Advogado e doutor
Geografo e arquiteto
Pedagogo,professor
A escola de poeta
É a vida meu senhor

Quando um poeta morre
Causa grande comoção
O céu muda de cor
Estremece o sertão
A poesia se iluta
Dando sua saudação

Foi este o sentimento
Quando Edvaldo morreu
As violas se calaram
E a poesia pendeu
O palco sentiu sua falta
E o jaboatão gemeu

Carlinhos violeiro
Guardou sua viola
E sentindo esta perda
Coloco-a na sacola
Faltava a voz do poeta
Que agora foi embora

Pois cobra cordelista
Tinha grande atuação
Criava seus poemas
Com a força da inpiração
Retratando a cidade
E as coisas do sertão.

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