O sofrer de uma ave
Fora de seu ambiente
Uma ave aprisionada
Quando canta é de tristeza
Sem a sua liberdade
Distante da natureza
É presa sem dever nada
Só por pura malvadeza
Longe de seu ambiente
Em gaiolas apertadas
de maneira ilegal
Das matas são retiradas
Levadas para vender
Muitas sendo vitimadas
Devastam seu habitat
Com esta devastação
Causando desequilíbrio
Em sua reprodução
E assim também afeta
A sua alimentação
As redes que capturam
Pegam também filhotinhos
As queimadas causam danos
Também queimam os seus ninhos
Destroem o ambiente
E afetam os bichinhos
As gramíneas ressecadas
Sem brotar os seus pendões
Que servem de alimento
Nas matas ou sertões
Fica faltando sementes
Das aves as refeições
Todo ambiente sofre
Com esta alteração
Causada pelas queimadas
Também a devastação
A captura das fêmeas
Piora a situação
E os machos ainda jovem
Sem o ciclo completar
Muitos morrem na viagem
Tristes sem se alimentar
Morrem de fome e sede
E sem ar pra respirar
Muitas vezes transportadas
De maneira tão cruel
Em uma caixa apertada
Muitas aves a granel
Feridas e machucadas
Sem puder ver nem o céu
Fêmeas, jovens e filhotes
Com seu destino incerto
Vítimas do egoísmo
De quem age incorreto
Agressores da natura
Fazem o que não é certo
Tem aves ameaçadas
De entrarem em extinção
Outras já quase extintas
Ararinha e o gavião
Hoje são muitas espécies
Que estão na relação
O tucano e a arara
Papagaio e curió
O canário da terra
Guriatã e socó
Bicudo e o bigode
Pintassilgo e mocó
Xexéu de bananeira
Ferreiro e o pintor
Vem vem e o tsíu
O roxinol cantador
Saíra e mané mago
Cravina e beija- flor
O sabiá laranjeira
Bacurau e o lambú
Ribaçã e a rolinha
Coleira e sanhaçu
E o galo de campina
Pichochó que vem sul
Anum e galo da rocha
Maçarico e tesourão
Concriz e o cardeal
Que são aves do sertão
Salta caminho e lavadeira
Bico de laicra e azulão
O canário rasteiro
E sabiá do banhado
O nosso papa- capim
Papo amarelo falado
O tico tico do mato
O pica pau azulado
Tem o galinho da serra
O bonito pimentão
Tem também sangue de boi
De bela coloração
Pico de pimenta, azulinho
Cigarra e patetão
O papagaio campeiro
Socó e o maranhão
Também chamado flamingo
Andorinha e cancão
Harpia e o João de barro
Que é bom de construção
Rolinha fogo pagô
Sibito e bacurau
Garra cheira, mãe- da – lua
Papa arroz fenomenal
Burguesa, frei Damião
Juriti e ave real
São mais de mil e quinhentas
Espécies na relação
De aves bem conhecidas
No Brasil com exatidão
Porém algumas espécies
Já estão em extinção
São oito mil e seiscentas
Espécies em todo o mundo
De aves bem variadas
Mostra estudo profundo
Para lhe classificar
Estuda-las mais profundo
Porém a devastação
Vem a fauna afetando
Mudando o habitat
Também desequilibrando
O seu ciclo natural
E um grande mal causando
A grupos que se dedicam
A aves observar
Conhecer seu habitat
Pra ajudar a preservar
Conhecer sua beleza
E escutar seu cantar
Outros criam estas aves
De uma forma legal
Com muita alimentação
E espaço ideal
Fazendo a reprodução
E repondo afinal
Criação em cativeiro
De forma monitorada
Pelos especialistas
Numa área adequada
Pode ajudar assim
A salvar a passarada
Vai reproduzir espécies
Pra soltar na natureza
Salvando da extinção
Isso é uma beleza
Devolvendo para as matas
Esta enorme riqueza
Veja o caso da ararinha
Que trouxeram um casal
De criatório de fora
Pois não temos afinal
Mais solta no habitat
Onde antes era normal
Para assim reproduzirem
Este ser em cativeiro
Uma espécie tão bonita
De um azul verdadeiro
A ararinha azul
É tesouro Brasileiro
Mas foram buscar lá fora
Como o jornal mostrou
Um exemplar desta ave
Um criador emprestou
Pra fazer a reprodução
Pois aqui ninguém achou
Na verdade o ideal
É solta na natureza
Desfrutando a liberdade
Mostrando sua beleza
Entoando o seu canto
Com a mais bela nobreza
Pois é muito diferente
Esta tal realidade
Vemos matas destruídas
Em toda localidade
E aves capturadas
Com grande intensidade
Prendendo os inocentes
Que na vida nada fez
Espera o raiar do dia
Pra cantar por sua vez
Pois o seu meio ambiente
O homem assim desfez
Já falei deste problema
Que é a devastação
O sofrer de uma ave
Colocada na prisão
Seu comércio clandestino
Sua grande aflição
De seu belo cantar
E sua variedade
Plumagem canto e forma
Muito bela de verdade
Que encantam a natureza
Traz muita felicidade
Antes de prender uma ave
Faça uma reflexão
Pense no que ela fez
E em sua triste ação
E fique no lugar dela
Pra sentir a emoção.
Autor: Esperantivo
Fora de seu ambiente
Uma ave aprisionada
Quando canta é de tristeza
Sem a sua liberdade
Distante da natureza
É presa sem dever nada
Só por pura malvadeza
Longe de seu ambiente
Em gaiolas apertadas
de maneira ilegal
Das matas são retiradas
Levadas para vender
Muitas sendo vitimadas
Devastam seu habitat
Com esta devastação
Causando desequilíbrio
Em sua reprodução
E assim também afeta
A sua alimentação
As redes que capturam
Pegam também filhotinhos
As queimadas causam danos
Também queimam os seus ninhos
Destroem o ambiente
E afetam os bichinhos
As gramíneas ressecadas
Sem brotar os seus pendões
Que servem de alimento
Nas matas ou sertões
Fica faltando sementes
Das aves as refeições
Todo ambiente sofre
Com esta alteração
Causada pelas queimadas
Também a devastação
A captura das fêmeas
Piora a situação
E os machos ainda jovem
Sem o ciclo completar
Muitos morrem na viagem
Tristes sem se alimentar
Morrem de fome e sede
E sem ar pra respirar
Muitas vezes transportadas
De maneira tão cruel
Em uma caixa apertada
Muitas aves a granel
Feridas e machucadas
Sem puder ver nem o céu
Fêmeas, jovens e filhotes
Com seu destino incerto
Vítimas do egoísmo
De quem age incorreto
Agressores da natura
Fazem o que não é certo
Tem aves ameaçadas
De entrarem em extinção
Outras já quase extintas
Ararinha e o gavião
Hoje são muitas espécies
Que estão na relação
O tucano e a arara
Papagaio e curió
O canário da terra
Guriatã e socó
Bicudo e o bigode
Pintassilgo e mocó
Xexéu de bananeira
Ferreiro e o pintor
Vem vem e o tsíu
O roxinol cantador
Saíra e mané mago
Cravina e beija- flor
O sabiá laranjeira
Bacurau e o lambú
Ribaçã e a rolinha
Coleira e sanhaçu
E o galo de campina
Pichochó que vem sul
Anum e galo da rocha
Maçarico e tesourão
Concriz e o cardeal
Que são aves do sertão
Salta caminho e lavadeira
Bico de laicra e azulão
O canário rasteiro
E sabiá do banhado
O nosso papa- capim
Papo amarelo falado
O tico tico do mato
O pica pau azulado
Tem o galinho da serra
O bonito pimentão
Tem também sangue de boi
De bela coloração
Pico de pimenta, azulinho
Cigarra e patetão
O papagaio campeiro
Socó e o maranhão
Também chamado flamingo
Andorinha e cancão
Harpia e o João de barro
Que é bom de construção
Rolinha fogo pagô
Sibito e bacurau
Garra cheira, mãe- da – lua
Papa arroz fenomenal
Burguesa, frei Damião
Juriti e ave real
São mais de mil e quinhentas
Espécies na relação
De aves bem conhecidas
No Brasil com exatidão
Porém algumas espécies
Já estão em extinção
São oito mil e seiscentas
Espécies em todo o mundo
De aves bem variadas
Mostra estudo profundo
Para lhe classificar
Estuda-las mais profundo
Porém a devastação
Vem a fauna afetando
Mudando o habitat
Também desequilibrando
O seu ciclo natural
E um grande mal causando
A grupos que se dedicam
A aves observar
Conhecer seu habitat
Pra ajudar a preservar
Conhecer sua beleza
E escutar seu cantar
Outros criam estas aves
De uma forma legal
Com muita alimentação
E espaço ideal
Fazendo a reprodução
E repondo afinal
Criação em cativeiro
De forma monitorada
Pelos especialistas
Numa área adequada
Pode ajudar assim
A salvar a passarada
Vai reproduzir espécies
Pra soltar na natureza
Salvando da extinção
Isso é uma beleza
Devolvendo para as matas
Esta enorme riqueza
Veja o caso da ararinha
Que trouxeram um casal
De criatório de fora
Pois não temos afinal
Mais solta no habitat
Onde antes era normal
Para assim reproduzirem
Este ser em cativeiro
Uma espécie tão bonita
De um azul verdadeiro
A ararinha azul
É tesouro Brasileiro
Mas foram buscar lá fora
Como o jornal mostrou
Um exemplar desta ave
Um criador emprestou
Pra fazer a reprodução
Pois aqui ninguém achou
Na verdade o ideal
É solta na natureza
Desfrutando a liberdade
Mostrando sua beleza
Entoando o seu canto
Com a mais bela nobreza
Pois é muito diferente
Esta tal realidade
Vemos matas destruídas
Em toda localidade
E aves capturadas
Com grande intensidade
Prendendo os inocentes
Que na vida nada fez
Espera o raiar do dia
Pra cantar por sua vez
Pois o seu meio ambiente
O homem assim desfez
Já falei deste problema
Que é a devastação
O sofrer de uma ave
Colocada na prisão
Seu comércio clandestino
Sua grande aflição
De seu belo cantar
E sua variedade
Plumagem canto e forma
Muito bela de verdade
Que encantam a natureza
Traz muita felicidade
Antes de prender uma ave
Faça uma reflexão
Pense no que ela fez
E em sua triste ação
E fique no lugar dela
Pra sentir a emoção.
Autor: Esperantivo
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