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O transporte
alternativo
O homem sempre buscou
Forma pra se locomover
Outrora era a cavalo
Pra andar e pra correr
Jumento e a muares
Eles tinham pra vender
Nos engenhos tinha os bois
Para os carros puxar
Também tinha os carreiros
Para els manobrar
Levar noiva pra igreja
E o povo pra trabalhar
Era transporte alternativo
Não usava gasolina
Era menos confortável
Eles não tinham buzina
Para guiar o transporte
Precisava disciplina
As bonitas carruagens
Serviam pra transportar
O povo daquela época
Que pudesse assim pagar
Com certeza no passado
Era o ônibus do lugar
Estes fatos com certeza
Mostra com exatidão
Que o transporte alternativo
Vem de muita geração
E com o passar do tempo
Passou por evolução
Ford criou o automóvel
Também aperfeiçoou
Antes era a manivela
Agora modernizou
Pois foi um grande invento
Que o homem assim criou
A história do automóvel
Você possa pesquisar
É muito interessante
No Google vai encontrar
Mas sobre o alternativo
Vou agora versejar
Pois eu já andei de jeep
De corcel e de rural
De opala e veronez
E Toyota afinal
Que no sítio onde morava
Carregava o pessoal
A rural saiu de linha
E a veronez também
E a Kombi cara de gato
Relembrar assim convém
Corcel I e maveric
Colecionadores tem
Mas eu vou falar um pouco
Do transporte alternativo
E sua evolução
Este é meu objetivo
Aqui em nossa cidade
Pois eu tenho um bom motivo
Eu andei em minha infância
Em carro de lotação
De Kombi e pau de arara
Pra minha locomoção
Hoje volto ao passado
E vejo a evolução
Desculpa os condutores
Que aqui eu citar
Mas dedico para todos
Os versos que vou cantar
Mas porém neste cordel
Eu irei simplificar
Pois aqui nesta cidade
Cabo de Santo Agostinho
Tinha o seu Generino
Que não estava sozinho
Também o seu Damastor
Que guiava com carinho
Era uma cara de gato
Amarela coloração
A Kombi de Generino
Que fazia lotação
De cabo a pontezinha
Me vem a recordação
E uma Kombi oitenta
Era de seu Damastor
Rodava na mesma praça
Amarela sua cor
E aos sábados rodava
Pra usina meu senhor
Casatanha e o Levi
Everando e outros mais
Creceram assim na praça
Desde que era rapaz
E daqueles que partiram
Não esqueceremos jamais
A linha de Gaibú
Das praias da região
Era feita antigamente
Em cima de caminhão
De Ford F- 4000
Pau de arara meu irmão
Se você é de agora
Não irá assim lembrar
Procure fotos antigas
Para o fato comprovar
Ou faça uma pesquisa
Na net vai encontrara
Com o tempo a prefeitura
Procurou padronizar
E pra melhor segurança
Por ônibus veio trocar
Hoje só tem micro ônibus
Rodando neste lugar
Tudo bem padronizado
Para o povo transportar
Seguindo o mesmo destino
As praias deste lugar
Dando assim mais conforto
Para quem for viajar
E as kombis que rodavam
Do cabo a pontezinha
Hoje são padronizadas
Indicando sua linha
Motoristas e cobradores
Fardados antes não tinha
E na década de noventa
Ganhou associação
Passou pra doze lugares
Esta mesma lotação
Mas para melhor conforto
Vai ter modificação
Pois a Kombi assim ficou
Um pouco mais apertada
Pois este sobe e desce
Deixa a turma incomodada
Mas porém uma alternativa
Já vem sendo estudada
Pois assim a prefeitura
Seguiu a normatização
Trocando assim as kombis
As que são de lotação
Agora por micro ônibus
Junto a associação
Motoristas e cobradores
Tiveram orientação
E também assim passaram
Pela capacitação
Atendendo as exigências
Se mantendo no padrão
Tudo seguindo a lei
Que foi regulamentada
Doze cinco oitenta e sete
Como pode ser lembrada
No ano dois mil e três
Num artigo especificada
Parabéns aos motoristas
E também aos cobradores
Que Deus Pai assim proteja
Com certeza os condutores
E também a prefeitura
Por reconhecer senhores
Com certeza micro ônibus
Quando começar rodar
Vai ter muito mais espaço
E lugares pra sentar
Desta forma os passageiros
Da mudança vão gostar
Amigos vocês se lembram
Da antiga geração?
De seu Pedro e Generino
Damastor e o seu João
Foi no ano de oitenta
Em minha recordação
O alternativo gera
Muito emprego possa olhar
Lanterneiro e mecânico
E pintor para pintar
Cobrador e eletricista
Motorista pra guiar
O transporte alternativo
Tem história pra contar
Como tese de estudo
Pra quem quiser pesquisar
Foi grande a trajetória
Para regulamentar
Com estes versos humildes
Vou parando meu cordel
Prestei minha homenagem
Mesmo sem ser menestrel
Deixo aqui meu abraço
Expresso neste papel
Um abraço aos motoristas
Agora irei deixar
Cobradores e fiscais
Que rodam neste lugar
Sempre no alternativo
O poeta vai andar.
Autor: Esperantivo
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