Pus no mar do
esquecimento
As coisas do meu passado
Tudo que aconteceu
Eu resolvi revelar
Porque não posso ficar
Lembrando o que se deu
Quando um amigo meu
Me disse esqueça o causado
Daí fiquei animado
Desde aquele momento
Pus no mar do esquecimento
As ondas do meu passado
Entendi que não podia
Ficar do mal me lembrando
Estava martirizando
O meu viver todo o dia
assim joguei água fria
No braseiro esquentado
Deixei a mágoa do lado
Acabou o sofrimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Vivia sem ter prazer
Nada para animar
Saia pra trabalhar
Nada queria fazer
E não queria saber
O certo ou o errado
Ficava muito parado
Sem ação e sem alento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Não via o tempo passar
Nada me interessava
Quando o dia raiava
Não queria levantar
Via o sol altear
O seu calor espalhado
Ficava ate irritado
De sair do aposento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Quando olhava pro mundo
Senti a desolação
Tristeza irritação
Pelo trauma num segundo
Um desamor tão profundo
No negativo lembrado
Ficava só irritado
Toda hora era tormento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Parava para pensar
A lembrança me dóia
Somente abismo via
Nada queria aceitar
Já não podia mudar
O dia era conturbado
Tristonho ou irritado
Não sentia muito alento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
O desespero era atroz
Sem falar e sem ouvir
Sem tocar e sem sentir
Sem escutar uma voz
Uma apatia feroz
Em nada sentia agrado
Deixava tudo de lado
Sem tomar o seguimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Olhava o mundo e via
O ermo a solidão
Fosse no alto ou no chão
Somente antipatia
Nada dava alegria
Nada fazia agrado
Eu estava desolado
Só o descontentamento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Depois voltei a pensar
De maneira confiante
decisão interessante
Na vida pude tomar
Resolvi realizar
Todo trabalho parado
Estava desativado
Voltei a ter movimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Sinto mais disposição
Trabalhando com vigor
O pessimismo o temor
Saiu da minha atenção
Uso o saber a razão
Deixo tudo organizado
O trabalho adiantado
O progresso tem aumento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Olho para o horizonte
Vejo outro dia chegando
O sol tão lindo raiando
Com a luz cobrindo o monte
A água que sai da fonte
Tem o tom cristalizado
Bebo fico saciado
Olho o belo firmamento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Todo mundo assim diz
Uma frase sem engano
Todos nós o ser humano
É para viver feliz
Quem já fez tudo que quis
se sente realizado
Alegre com o passado
Pode dar o seguimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Mudei a minha maneira
De viver sem ter mania
Hoje vivo em harmonia
Sem ter reação grosseira
Sinto uma calma maneira
Que me deixa aliviado
Diferente do passado
Hoje é paz contentamento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Fiz minha renovação
Para ter vida melhor
O conforto é maior
Em minha acomodação
Com muita satisfação
Tenho melhor resultado
Mudei tudo do passado
Que só dava sofrimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Hoje posso desfrutar
A paz e a alegria
Toda hora todo o dia
Sem nada pra irritar
Sossegado a passar
O dia bem animado
Foi o melhor resultado
Não tenho aborrecimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
A coisa melhor da vida
É manter tranqüilidade
Com respeito e amizade
A saúde protegida
Tomando toda medida
De amor com mais cuidado
Sem rigor exagerado
E sem ter relaxamento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Autores: Esperantivo
Severino Melo
Mote: Silvano Lyra Mauricéia
Eu resolvi revelar
Porque não posso ficar
Lembrando o que se deu
Quando um amigo meu
Me disse esqueça o causado
Daí fiquei animado
Desde aquele momento
Pus no mar do esquecimento
As ondas do meu passado
Entendi que não podia
Ficar do mal me lembrando
Estava martirizando
O meu viver todo o dia
assim joguei água fria
No braseiro esquentado
Deixei a mágoa do lado
Acabou o sofrimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Vivia sem ter prazer
Nada para animar
Saia pra trabalhar
Nada queria fazer
E não queria saber
O certo ou o errado
Ficava muito parado
Sem ação e sem alento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Não via o tempo passar
Nada me interessava
Quando o dia raiava
Não queria levantar
Via o sol altear
O seu calor espalhado
Ficava ate irritado
De sair do aposento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Quando olhava pro mundo
Senti a desolação
Tristeza irritação
Pelo trauma num segundo
Um desamor tão profundo
No negativo lembrado
Ficava só irritado
Toda hora era tormento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Parava para pensar
A lembrança me dóia
Somente abismo via
Nada queria aceitar
Já não podia mudar
O dia era conturbado
Tristonho ou irritado
Não sentia muito alento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
O desespero era atroz
Sem falar e sem ouvir
Sem tocar e sem sentir
Sem escutar uma voz
Uma apatia feroz
Em nada sentia agrado
Deixava tudo de lado
Sem tomar o seguimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Olhava o mundo e via
O ermo a solidão
Fosse no alto ou no chão
Somente antipatia
Nada dava alegria
Nada fazia agrado
Eu estava desolado
Só o descontentamento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Depois voltei a pensar
De maneira confiante
decisão interessante
Na vida pude tomar
Resolvi realizar
Todo trabalho parado
Estava desativado
Voltei a ter movimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Sinto mais disposição
Trabalhando com vigor
O pessimismo o temor
Saiu da minha atenção
Uso o saber a razão
Deixo tudo organizado
O trabalho adiantado
O progresso tem aumento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Olho para o horizonte
Vejo outro dia chegando
O sol tão lindo raiando
Com a luz cobrindo o monte
A água que sai da fonte
Tem o tom cristalizado
Bebo fico saciado
Olho o belo firmamento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Todo mundo assim diz
Uma frase sem engano
Todos nós o ser humano
É para viver feliz
Quem já fez tudo que quis
se sente realizado
Alegre com o passado
Pode dar o seguimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Mudei a minha maneira
De viver sem ter mania
Hoje vivo em harmonia
Sem ter reação grosseira
Sinto uma calma maneira
Que me deixa aliviado
Diferente do passado
Hoje é paz contentamento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Fiz minha renovação
Para ter vida melhor
O conforto é maior
Em minha acomodação
Com muita satisfação
Tenho melhor resultado
Mudei tudo do passado
Que só dava sofrimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas do meu passado
Hoje posso desfrutar
A paz e a alegria
Toda hora todo o dia
Sem nada pra irritar
Sossegado a passar
O dia bem animado
Foi o melhor resultado
Não tenho aborrecimento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
A coisa melhor da vida
É manter tranqüilidade
Com respeito e amizade
A saúde protegida
Tomando toda medida
De amor com mais cuidado
Sem rigor exagerado
E sem ter relaxamento
Pus no mar do esquecimento
As coisas de meu passado
Autores: Esperantivo
Severino Melo
Mote: Silvano Lyra Mauricéia
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