segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O nordeste e a natureza


1 - Poeta Esperantivo

Vida boa do nordeste
Com inverno no sertão
O pasto verde e o povo
Fazendo à plantação,
As serras: cheias de verde
Flores na vegetação.

2 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

Eu quero ver o Sertão
Muito alegre e sorrindo
O Sertanejo no peito
Muito orgulho sentindo
Dizendo: DEUS obrigado
Pela a chuva, que está vindo
.

3 - Poeta Esperantivo

E a chuva não caindo
Fica triste meu sertão
O gado morre de sede
Seca toda a plantação
O agricultor perde tudo
Sofre sem alimentação.

4 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

Precisa ter devoção
Em nosso DEUS criador
Rezar com fé e pedir
Bastante chuva ao SENHOR
Por que só ele quem pode
Ser o nosso salvador.

5 - Poeta Esperantivo

Terra de gente guerreira
De um povo trabalhador
Quando chove o roçado
É lazer do agricultor
Faz de novo o plantio
Trabalha com muito amor

6 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

Fui um menino agricultor
Tudo o que quiser ensino
O meu Pai homem da roça
Um agricultor Nordestino
Ensinou-me a trabalhar
Ainda quando menino.

7 - Poeta Esperantivo

Quando o sol vem surgindo
Canta belo a golada
No galho do trapiá
No ninho agasalhada
O vaqueiro tira leite
Para fazer a qualhada.

8 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

No tempo de invernada
No roçado cresce a rama
O bezerro suga o peito
Babando o leite derrama
E mesmo estando pequeno
É apartado da mama.

9 - Poeta Esperantivo

O Jerimum se esparrama
E começa a enramar
As galinhas no terreiro
Logo cedinho a cantar
O pavão abrem as plumas
Para a fêmea cortejar.

10 – Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

Menino brinca na lama
E a mãe fica reclamando
Dizendo: sai daí menino
Estais todo se sujando
E com medo de apanhar
Corre pra casa pulando.

11 - Poeta Esperantivo

Quando está se nevoando
Fica alegre a passarada
O cavalo escaramuça
Vendo a terra molhada
E o sertanejo Grita:
É tempo de trovoada

12 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

O outro diz é invernada,
Compadre dar pra sentir!
O mormaço que aqui estava
Vi quase a terra explodir
Mas, agora a chuva fez.
A Natureza sorrir.

13 - Poeta Esperantivo

O canto de um colibri
Em plena mãe natureza
Que toca no coração
De quem está com tristeza
Inunda rios de lágrimas
Pra correr na correnteza

14 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

Deus criou a Mãe Natureza
Bonita com perfeição
Fez as montanhas e os mares
E a bela vegetação
Só quem explica essa obra
É o AUTOR da criação.

15 - Poeta Esperantivo

O clima lá do Sertão
Quando é quente devora
Deixando o gado sem pasto
Sofrendo a fauna e flora
Sem ter folha pra enxugar
Os prantos que a seca chora.

16 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

Quando sem chuva devora
Sofre o pobre agricultor
Que necessita de chuvas
Para regar uma flor
Que a roça é quem sustenta
O Urbanismo? Sim, senhor!

17 - Poeta Esperantivo

A planta muda de cor
Na primeira trovoada
O Nordestino fica alegre
Quando escuta a pancada
Dos pingos d’água nas telhas
E dos sapos a toada.

18 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

Vendo a terra molhada
O agricultor se anima
Cava a terra, planta o grão.
Cobre de terra por cima
Agradecendo o Bom DEUS
Pela mudança do clima.

19 - Poeta Esperantivo

O sertanejo se anima
E fuma um grosso cigarro
Senta num carro de boi
A boiada puxando o carro
Rodas de madeira e ferro
Deixando os rastos no barro.

20 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

O arado vira o barro
A capa de cima a baixo
A parte de baixo em cima
A parte de cima embaixo
E o barulho das águas
Nas pedras lá do riacho.

21-Poeta Esperantivo

Em um chapéu o barbicacho
Prende-se sob o queixo
É a sombra do roceiro
E a cabeça é o eixo
Que me dar suporte e força
Levo o peso, mas não deixo.

22 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

Do sertão eu só me queixo
Quando a seca é voraz
Por que ela devora tudo
Os planos ela desfaz
E só quando a chuva chega
Um novo plano se faz.

23 - Poeta Esperantivo

Nordestinos plantam paz
E amor no coração
Irrigam a veia horta
Regulam a pulsação
Para manter sempre viva
A esperança do Sertão.

24 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

Sabe sua obrigação
Raramente foge dela
Dá conta de sua casa
E não deixa faltar nela
O seu pão de cada dia
É sobrando na panela.

25 - Poeta Esperantivo

Milho verde na tigela
Cozido para comer
E um cafezinho bem quente
Quer é pra gente beber
Feito pela nossa mãezinha
Com muito amor e prazer.

26 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

Tenho prazer de viver
No lugar que fui nascido
As boas recordações
Desse meu torrão querido
Estão agendas na mente
Do Nordestino sofrido.


27 - Poeta Esperantivo

Menino corre despido
Joga bola no terreiro
Um sapo passa montado
Dirige como um balseiro
Desviando-se dos galhos
De mato que tem no aceiro.

28 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

A toada do vaqueiro
Chamando a vacaria
Montado no seu cavalo
Todo o rebanho ele guia
No curral ele separa
A vaca da sua cria.

29 - Poeta Esperantivo

Canta o sapo, a rã e a gia.
Um enredo na lagoa
De dentro da mata verde
Um pássaro canta e voa
Sacudindo suas asas
Pra enxugar a garoa.

30 - Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

O carão também entoa
Suas notas musicais
Na canção da Natureza
Dança todos os animais
Dando uma volta olímpica
No meio dos vegetais.

31- Poeta Esperantivo

Tem as pedras e corais
E o perfume das flores
Que perfumam o jardim
Com seus cheiros sedutores
Tocando o corpo e alma
Revelando seus amores.



(20-01-2013) Poeta Esperantivo e Damião de Andrade (O Poeta do Sertão)

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