domingo, 19 de outubro de 2014

O romance dos elementos químicos


O romance dos elementos químicos


Tudo na vida acontece
E não é de admirar
O peixe nada na água
A ave voa no ar
O gato e cão se respeitam
Na casa que os criar

Vou agora lhe mostrar
Uma história viajada
Obra da imaginação
E toda versalizada
A paixão dos elementos
Da química e metalizada

O Hidrogênio nasceu
Em mil setecentos e setenta
E seis,data comprovada
Na França e se comenta
Na Suécia conheceu
Senhora lítio atenta

Ela dois anos mais velha
Mas era muito famosa
Alimentava baterias
Com energia e fogosa
Na sua luta diária
Era muito cuidadosa

Foi então apresentada
Por Sódio o seu irmão
Quando viu o Hidrogênio
Bateu forte o coração
Sódio chegou e saiu
Com Potássio o amigão

Potássio é um inglês
Mexe com fogos e sabão
E produz fertilizantes
E salgema em fundo chão
Um rapaz inteligente
De presença e distinção

Rubídio o seu irmão
Aos 37 de idade
Morava na Alemanha
Naquela localidade
Estava só de passeio
Quando avistou a beldade

A famosa Manganês
Com sés vinte e cinco anos
Bonita e inteligente
Jovem e cheia de planos
Mudou- se lá da Suécia
Pois lá teve desenganos

Ao encontrar o Rubídio
O amor logo nasceu
Começou a namorar
m romance floresceu
A irradiação de Frâncio
Ela logo esqueceu

Hidrogênio, lítio e Sódio
E potássio seu irmão
Manganês e o Rubídio
Na mais plena união
Sentados a beira mar
E na maior curtição

De repente o Berílio
Chegou para completar
Com a noiva Magnésio
Não parava de falar
Estava muito feliz
Que já ia se casar

Cálcio que é o se sogro
Aprova o casamento
Estrôncio a sua sogra
Lhe acha bom elemento
For um casal perfeito
De amor e contentamento

Com a festa animada
O tempo ia passando
Sódio conheceu a Bário
Com ela foi conversando
Ela é coroa bonita
Ele foi se apaixonado

Ela com cinqüenta anos
Mas tem graça e energia
Loira muito atraente
Com alegre simpatia
Surgiu logo um romance
Com ela naquele dia




Duas semanas depois
Berílio logo casou
E todos os seus amigos
Para a festa convidou
Lutécio que é seu primo
Nesse dia não faltou

Rádio, Zircônio, Titânio
Cédio e Ítrio também
Escânio, Dúbino e Ferro
Ali não faltou ninguém
Cobalto, Rádio, Paládio
Foi aquele vai e vem

Prata, tálio e Bismuto
Alumínio chegou só
Polônio, Estanho, Radônio
Xenônio e a sua avó
Também o poeta Cloro
Bebia que dava dó


Titânio e Rutherfórdio
Nóbio, Vanádio elegantes
Tantálio, Cromo e Rênio
Mais alegres e confiantes
Tungstênio e molibdênio
Foram convidados antes

Seabórguio  um cabra bom
Molibdênio e Bóhrio chegaram
Com o amigo Tecnécio
Bons momentos relembraram
Hássio, Òsmio e Rutênio
Na mesma mesa se sentaram

Meitnério, Irídio e Platina
Não faltaram a ocasião
Ununílio, Níquel e Ouro
Entraram em discussão
Sentados na mesma mesa
Na hora da recepção

Ununúminio, Unumbio e Mercúrio
Ficaram logo na frente
A igreja estava lotada
Todos bancos tinha gente
Cádmio, Bromo e Zinco
Com maneira bem descente



Gálio, Cilício e Chumbo
Carbono, Argônio, Germânio
Arsênio, Antimônio
e Fósforo
Nitrogênio, Telúrio e Neônio
Hélio, Selênio
e Enxofre
Bromo, Iodo
e Criptônio

Astato e seu primo Flúor
Chegaram no mesmo momento
Mais atrasados que os outros
E ocuparam assento
Assistindo a cerimônia
Em paz e muito atento

Estavam os Latanídeos
Em uma mesma bancada
Latânio, Cério, Praseodímio
Neodímio sem dizer nada
Promécio, Európio, Gadolínio
Samário, Térbio e a molecada

Diprósio, Hólmio e Érbio
E seu Lutércio também
Túlio e Itérbio na festa
Todos como lhes convém
Era o casório do primo
A quem queriam bem

Os Actideos estavam
Numa bancada da frente
Quinze membros da família
Todos muito pacientes
Concentrados no discurso
E nas palavras comoventes

Actínio, Tório, Protactínio
Não falavam do calor
Urânio, Netúnio e Platônio
Amerício e seu amor
Califónio, Berquélio e Cúrio
Einstênio e Férmio senhor

Medelévio e Lawrêncio
Com Norbélio completavam
Uma família que ali
Naquela banca formavam
No casório do Berílio
Todos se emocionavam




Esta história que contei
Foi só para Relembrar
A tabela periódica
E assim facilitar
Nosso estudo da química
E o assunto fixar

Usei para o momento
Só a imaginação
Eu dei rima as palavras
E a metrificação
A mente foi processando
Toda minha inspiração.

Autor: Luiz Esperantivo
             Orobó 23 de junho de 2013









Nenhum comentário:

Postar um comentário