sexta-feira, 11 de abril de 2014

Cabo de Santo Agostinho E suas paisagens

Foto captada da internet





Cabo de Santo Agostinho
E suas paisagens

Nossa cidade do Cabo
É bela por natureza
Ao lado de muitas parias
Mostrando tanta beleza
Tem rios tem manguezais
Vem de Deus tanta grandeza

São os motivos que tenho
Para em cordel citar
As belezas destas praias
Quem vem para visitar
Fica impressionado
Muitas vezes quer voltar

Turistas chegam na praia
Ficam logo apaixonados
Gaibú Suape e Calhetas
Os deixam tão deslumbrados
Paiva e Xaréu são bonitas
Mas são pouco divulgados

Aqui segundo a história
Pinzón resolveu parar
Ninguém saber o ponto certo
Que ele veio atracar
Quando viu tantas riquezas
Ele veio averiguar

Hoje vem gente da França
Da Alemanha e Japão
E das regiões vizinhas
Com toda satisfação
Aqui são bem recebidas
Com a melhor atenção

Temos bonitas paisagens
Verdadeiras maravilhas
Que são mostradas no Cabo
Tem suas matas e trilhas
Enseadas dos Corais
Tem prazer quem compartilha

A mata do boto é
Bonita e é de fama
Tem a estrada que vai
A praia de Itapuama
Tem argila curativa
De aplicar feito lama

Tem a vila de Nazaré
Da bravura de então
Contra o domínio holandês
Naquela insurreição
Hoje é marco histórico
Para a visitação

Turistas encontram também
Um rico artesanato
Vendidos em sua praias
Como o de seu Renato
Barcos carrancas e outros
Tudo lindo e barato

Chapéu de couro e cerâmica
Tela a óleo e cordel
Redes e cutelaria
Tem vendedores de mel
Milho assado tapioca
Peixes em grosso e a granel

Cabo tem histórias e arte
Rios mangues  feira e mata
Os engenho onde negros
Apanhavam de chibata
Quem visita vê e sabe
Sua beleza relata

Tem o terminal de ônibus
Que faz a integração
Com o Recife e as praias
Servindo a população
Tem Caique e tem programas
De saúde e prevenção

O mercadão abastece
Produtos frutigranjeiros
Ao lado da estação de trem
Servindo aos passageiros
Em breve vem o metrô
São transportes mais ligeiros

Tem agora Pirapama
O rio com a barragem
Abastece com a água
Zona sul Boa Viagem
Com reforço o tabatinga
Acoplado na montagem

Lá Massangana tem
Mangue e biodiversidade
O engenho é visitado
Por gente da faculdade
Pesquisando a história
Na sua realidade

Na sua história tem
Um nome de alta imagem
É o de Joaquim Nabuco
Que foi de muita coragem
Lutou contra a escravidão
Foi no tempo da feudagem

E em Ponte dos Carvalhos
Tem a ponte da Junqueira
Quebrada abandonada
Tem moradia e mangueira
Passagem de plantadores
Que precisam fazer a feira

Tem um grande  manguezal
Que vive lá esquecido
Vive sendo devastado
E seu leito poluído
Jaboatão Pirapama
Tem sua beleza mantido

Existe neste distrito
Um grupo ativo falado
Participantes da cultura
Do Cabo e de nosso estado
Vem lutando bravamente
Para ser legalizado

Tem o mestre Bigodinho
Com forte artesanato
Tem poetas de cordéis
Compositores de fato
Esquecidos mais trabalham
Dentro do anonimato

O maracatu relembra
O saudoso mestre Dié
Que criou o boi estrela
Sua sede ainda é
Lá na rua da Aurora
O boi fica o tripé


Ao seu lado esta o pífano
Também lhe fez companhia
Lembra os tempos passado
Que promoveu alegria
Hoje só resta saudades
Aos brincantes que havia


Hoje o centro cultural
Mestre Dié continua
Onde foi a antiga feira
Esta arte perpetua
Com biblioteca e arte
Mantém a memória sua

Se encontra em Pontezinha
O cocó do mestre Goitá
Tem a sede do Sport
Para divertir quem vai lá
Para quem bebe pau dentro
A misturada do Vavá

E lá no Guruji tem
A Ongue Mangue Ferido
Que defende o manguezal
Que vem sendo destruído
Causando a extinção
Do crustáceo conhecido

Tem roda de capoeira
Do professor Bem- te- vi
Tem quiosques e  barzinhos
Para o povo daqui
Tomar seu aperitivo
Aqui mesmo sem sair

No Gurují também tem
Artista bastante ativo
Em uma roda de amigos
E num lazer positivo
Cantam versos com viola
Do poeta Esperantivo

O poeta Gerson Santos
Natural desta cidade
Que leva nossa cultura
Pra toda localidade
Cordelista atuante
Da cultura u baluarte


Tem o Severino Melo
Cordelista de valor
Que canta nossa cidade
Pois por ela tem amor
E também tem o João Brito
Que faz arte com primor


Do seu Zezinho do coco
Não dar para esquecer
Cedeu a sua barraca
Para um palco fazer
Dando vida a cultura
Com alegria e prazer.


Esperantivo

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