domingo, 6 de outubro de 2013

O museu de arte sacra de Pernambuco


O museu de arte sacra de Pernambuco



A antiga casa da câmara
De mil quinhentos trinta e sete
Da fundação de Olinda
A Duarte coelho compete
Depois palácio episcopal
Muito orgulho promete

Foi quando Olinda cresceu
E elevada a cidade
Em dezesseis sete e seis
O palácio de verdade
Para o Bispo Dom Estevão
Brioso a identidade

Antes foi incendiada
No domínio holandês
Mil seiscentos trinta e um
Fiquem sabendo vocês
Em dezesseis trinta e sete
Reconstruida outra vez

Por insistência do Bispo
A casa foi agregada
Foi dom Matias Figueiredo
A duas casas falada
Em dezesseis oito oito
Em carta régia mandada

Muitas reformas depois
Na casa se executou
De dezessete e vinte e cinco
Até cinquenta chegou
Final do século dezoito
No tempo que demorou

E serviu de resistência
De maneira coletiva
Pra muitos religiosos
E colégio em vida ativa
Foi feito um grande terraço
Do lado oeste obra viva
Outro fato da reforma
Que trouxe muita beleza
Colocaram azulejos
De origem portuguesa
Do estilo Luiz XIV
O homem da realeza

Outro fato que se deu
Durante as intervenções
Reconstruiram também
Os antigos torreões
Que estavam demolidos
Houve as reconstruções

De dezoito e vinte e quatro
A dezoito e vinte e nove
O Bispo Dom Tomás Noronha
Outra reforma promove
As janelas da fachada
Que havia se remove

Colocou tipo rasgado
Que até o piso chegava
Com abalcoados de ferro
Conforme lhe agradava
Na fachada principal
Diferente da que estava

Em dezoito noventa e seis
Outra reforma fizeram
Modernizar o palácio
Assim os mandões quizeram
Demoliram os torreões
Nova aparência deram

Manoel Bandeira fez
Um desenho elaborado
De uma fotografia
Que fez com todo cuidado
A casa é bem diferente
Antes de ser reformado




Aquele antigo palácio
De novo foi reformado
Pela FUNDARPE também
Seu destino foi mudado
É museu de arte sacra
De Pernambuco o estado

Em dezenove sete e sete
Com recursos federais
E estudo dos arquitetos
Que se empenharam demais
Dentro da legalidade
E os seus potenciais

Fernado  de Barros Borba
José Luiz Mota Menezes
Restauraram o palácio
Trabalhando vários meses
Depois de tanto trabalho
E reformado tantas vezes

Na sua sala de entrada
A FUNDARPE colocou
Azulejos portugueses
Ao terraço equiparou
Dando beleza ao museu
Que na história ficou

O museu de arte sacra
Fica no alto da Sé
Na cidade de Olinda
Turista e gente de fé
Visitam e admiram
A ostentação que é

Além da bela fachada
E do brasão episcopal
Tem a placa da Unesco
Que tem ação mundial
Que elevou a Olinda
Patrimônio cultural




Em dezenove oitenta e dois
Em catorze de Dezembro
Olinda foi elevada
A monumento me lembro
Cultural da humanidade
É seu respeitável membro

Funciona no antigo
Palácio da arquidiocese
De Olinda e Recife
Pode lembrar essa tese
Mantido pela FUNDARPE
Sem troca que a revesse

Também a secretaria
De educação e cultura
Do estado de Pernambuco
Para a geração futura
Mantém museus e acervos
Com sua tradição pura

Desde onze de Abril
Do século mil novecentos
O ano setenta e sete
Propondo conhecimentos
O museu expõe o acervo
Pra visitantes atentos

O acervo é composto
De peças sacras doadas
E aquisições da FUNDARPE
E outras depositadas
De ordens religiosas
E também as emprestadas

Faça a sua visita
Vá ao museu conhecer
Pra ter mais informações
Não fique a ouvir dizer
Quem sabe mais da cultura
Tem respeito e tem prazer

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