Nas mãos do onipotente
Eu entrego o meu louvor
Todo dia ao acordar
Olho este céu brilhante
As plantas verdejantes
Borboletas avoar
Escuto as aves cantar
Em coro com todo amor
Também paira o beija – flor
Suga o néctar levemente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
É um presente sem par
Para toda a humanidade
Deus com a sua bondade
O seu preço é preservar
Para nunca acabar
A riqueza de valor
De Deus nosso criador
Cuidar depende da gente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
Eu entrego o meu louvor
Todo dia ao acordar
Olho este céu brilhante
As plantas verdejantes
Borboletas avoar
Escuto as aves cantar
Em coro com todo amor
Também paira o beija – flor
Suga o néctar levemente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
É um presente sem par
Para toda a humanidade
Deus com a sua bondade
O seu preço é preservar
Para nunca acabar
A riqueza de valor
De Deus nosso criador
Cuidar depende da gente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
Sinto tanta alegria
Quando vejo o firmamento
A paz em cada momento
Tanta vida e energia
Ao amanhecer do dia
Todo céu doirado a cor
A tarde rubra o calor
Diminui tão levemente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego meu louvor
Vem a noite a escuridão
Com o vento moderado
O mar estava agitado
Tem a sua oscilação
O pescador em ação
Avança sem temor
Do mar é trabalhador
É destemido e valente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego meu louvor
Quando vai anoitecendo
Canta bonito a cigarra
O morcego desagarra
Do seu teto e vai descendo
De voou tão rápido tremendo
Busca frutos onde for
Seu cardápio de valor
Suga o sangue certamente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
Canta o João Corta pau
É o bacalhau da mata
As águas descem a cascata
Marulhando em seu aquau
Marretas ao belo luau
Reflete a luz com vigor
Da lua com esplendor
Tudo tão belo excelente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
Os grilos fazem coral
Depois do anoitecer
Vagalumes acender
A lanterna natural
Bateria original
Ilumina sem calor
E não tem carregador
Nem lâmpadas fluorescente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
O sapo lá na lagoa
Depois que anoiteceu
Com as chuvadas que deu
Cantam para a vida boa
Há poeta que entoa
Seu canto com muito amor
Com métrica de cantador
Violeiro de repente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
Cantam voando as marrecas
Tempo de reprodução
Quando fazem a migração
Com sua “assovioteca”
A noite não tem soneca
Nem escuro a onde for
Com seu radar protetor
Voam acertadamente
Nas mãos do onipotente
Eu entrego o meu louvor
O céu belo harmonioso
Com estrelas cintilantes
Não param um só instante
Firmamento grandioso
Nosso pai bom generoso
O supremo Criador
Onisciente com amor
Tudo fez sapiente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
Grande diferença tem
As obras que o homem faz
Estuda pra ser capaz
Desenha, calcula bem
Mas com o tempo ela vem
Se degradar, decompor
Vem o tempo com furor
Destrói tudo de repente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
O homem cria projetos
Fazendo arquitetura
Uma obra de altura
Mas tem seus defeitos certos
As vezes são incorretos
Pelo seu executor
Difere do Criador
Que cria perfeitamente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
O homem pesquisa mais
De Deus sua criação
Mas não faz com perfeição
Do jeito que Deus lhe faz
Sabe que é incapaz
De imitar o Criador
Seus mistérios de valor
Mas busca constantemente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
Deus criou o passarinho
O homem o avião
Grandes projetos eles são
Avalie direitinho
Nunca caiu o bichinho
O avião já fez horror
Caindo a onde for
Mata o povo totalmente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
O homem faz rodovias
Causa a devastação
Usa logo a ambição
Projetando suas vias
Polui todos os dias
Mostrando seu desamor
Com a natura meu senhor
Mas Deus é tão diferente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
As obras que Deus criou
Sempre anda em harmonia
A natureza recria
O que o homem retirou
Nunca sua obra falhou
Seus projetos de valor
Nunca foi um agressor
De nosso meio ambiente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego meu louvor
Toda a impunidade
Precisa se acabar
E o agressor assim pagar
Por toda sua maldade
Pois nossa sociedade
Vive com tanto pavor
Desde grande predador
O homem maledicente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
Aqui em nosso Brasil
Tem gente trabalhadora
Uma terra promissora
Que tem o sol cor de anil
Tem o cabelo viril
O sabiá cantador
O ferreiro trinador
Com seu canto diferente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
As coisas da Criação
O homem tenta e não faz
Pois sabe que é incapaz
De fazer com tal perfeição
Deus lhe dá a inspiração
Lhe faz um pesquisador
E o homem se faz projetor
E na profissão competente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor
Espero que o homem proteja
Aqui o nosso planeta
Não guarde o ódio em proveta
E lute pelo que deseja
Um poluidor nunca seja
Nem este cruel predador
Sufocando de Deus seu amor
Que dá o melhor para a gente
Nas mãos do Onipotente
Eu entrego o meu louvor.
Autor: Esperantivo
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